Amputação de pênis: Como O Globo comprou a bandeira de Bolsonaro?

O jornal carioca, O Globo, nesta semana, trouxe à tona uma preocupação peculiar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – a amputação de pênis. Uma obsessão que, ao longo de sua gestão, gerou inúmeros trocadilhos e, curiosamente, coincidiu com políticas de crise que o levaram às portas do hospital para procedimentos médicos.

A preocupação do presidente com a amputação do órgão genital masculino não é novidade, e O Globo, com maestria jornalística, resgatou esse tema intrigante. A cada política reviravolta, lá estava Bolsonaro, não apenas enfrentando os desafios da carga, mas também lidando com a sombra da amputação fálica. Uma característica que, no mínimo, merece um olhar atento e crítico.

O Blog do Esmael, com seu comprometimento inabalável com a verdade, buscou aprofundar-se nessa narrativa intrigante. As preocupações persistentes de Bolsonaro com a amputação de pênis são mais do que uma excentricidade; são um reflexo das especialistas de um governo que, por vezes, flertou com o inusitado.

Ao consultarmos as notícias pretéritas do Blog do Esmael, destacamos os seguintes assuntos que lançam luz sobre a atenção da relação entre Bolsonaro e a amputação de pênis:

Globo e Bolsonaro têm pautas cruzadas sobre amputação de pênis.
Globo e Bolsonaro têm pautas cruzadas sobre amputação de pênis.

No Brasil, um problema de saúde íntima que assombra milhares de homens: o câncer de pênis. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia revela números preocupantes, com uma média de 645 amputações anuais devido a essa enfermidade. Entre 2013 e 2023, foram registrados 6.456 casos, com picos em 2019, evidenciando a gravidade do problema.

Surpreendentemente, durante a pandemia, contrariando as expectativas, as amputações de pênis causadas caem nos anos de 2020 e 2021. Esse foco pode estar ligado ao recebimento das pessoas em buscar atendimento médico durante a crise sanitária, conforme destaques da urologista Karin Jaeger Anzolch, diretora de Comunicação da SBU.

Economia

Os números revelam a dimensão do desafio enfrentado pelo Brasil na última década, com 21.766 diagnósticos de câncer de pênis (2012-2022) e 4.592 mortes (2011-2021). A faixa etária mais afetada é de 60 a 69 anos, evidenciando a necessidade urgente de ações preventivas.

A SBU destaca medidas simples para prevenir a maioria dos casos, incluindo higienização adequada, vacinação contra o HPV (disponível no SUS) e remoção do prepúcio quando necessário. Luiz Otavio Torres, presidente da SBU, enfatiza a falta de informação da população sobre o câncer de pênis e ressalta que a conscientização, aliada aos hábitos básicos, pode fazer a diferença.

Diante desses dados alarmantes, a sociedade brasileira deve estar ciente da ameaça silenciosa do câncer de pênis. A informação é uma chave para a prevenção, e a adoção de hábitos simples pode salvar vidas. Higienização, vacinação e atenção à saúde íntima devem ser prioridades para reduzir esses números assustadores.

Dito isso, a coincidência de pauta de O Globo e Bolsonaro não é de somenos. A amputação de pênis é um problema de saúde pública que precisa ser combatido, principalmente com educação. O Jornalão carioca sempre foi bolsonarista – e continua sendo -, mas agora sem o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a ideia deles continua sendo as mesmas no “tocante” à economia e ao corte de verbas da saúde. Sim, o neoliberalismo defende saúde sem investimento público, qual seja, ele propugna pelos interesses dos planos de saúde privados em detrimento do SUS – o maior plano de saúde público do planeta.

No orçamento de 2024, o Congresso Nacional aprovou R$ 2,5 trilhões para o sistema da dívida pública enquanto a saúde teve apenas R$ 218,3 bilhões [doze vezes a menos]. Sobre isso o Globo não teceu nenhuma crítica e nenhum alerta – infelizmente.

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