A Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil. Ela garante a segurança energética do país e é um importante motor da economia. No entanto, a empresa está sob pressão para pagar dividendos extras aos acionistas, mesmo que isso signifique sacrificar investimentos e, consequentemente, o desenvolvimento do país.
A Folha de S.Paulo, um dos principais jornais do Brasil, é um dos principais defensores do pagamento de dividendos extraordinários. Em um editorial publicado recentemente, o jornal argumenta que a Petrobras “deve distribuir seus lucros aos acionistas, como qualquer outra empresa”.
Aliás, a Folha é empresa de comunicação dublê de banco (PagBank, PagSeguro, Amarelinhas…). Ela defende, antes de tudo, seus acionistas do Grupo Folha.
Além dos bancos, os fundos abutres também estão pressionando a Petrobras a pagar 50% de dividendos extras. Eles argumentam que isso é necessário para aumentar o valor da empresa e atrair investimentos, o que não é verdade.
Por dividendos extraordinários entenda distribuição aos acionistas 50% dos recursos que sobraram livres no caixa após o pagamento dos dividendos regulares — R$ 43,9 bilhões.
Seria razoável o pagamento de dividendos ordinários na ordem de 25%, que, inclusive está prescrito nos manuais dos fundos de investimentos. Boa parte das empresas que estão na bolsa adota o valor de 25% do lucro líquido a ser distribuído aos acionistas, mas isso pode variar para cima ou para baixo.
O pagamento de dividendos é uma forma da empresa recompensar seus acionistas, assim como conseguir atrair novos investidores e, consequentemente, valorizar suas ações.
No entanto, o pagamento de dividendos acima de 25%, extraordinariamente, pode ter consequências negativas para o Brasil. Primeiro, pode levar a um desinvestimento na empresa. A Petrobras precisa investir bilhões de reais para explorar novas reservas de petróleo e gás, e para desenvolver novas tecnologias. Se a empresa for obrigada a pagar dividendos, ela terá menos recursos para investir.
Segundo, o pagamento de dividendos acima do praticado pelo próprio mercado pode levar a um aumento dos preços dos combustíveis. A Petrobras é a principal fornecedora de combustíveis do Brasil. Se a empresa for obrigada a pagar dividendos exorbitantes, ela terá que aumentar os preços dos combustíveis para compensar a perda de receita.
Terceiro, o pagamento abusivo de dividendos pode levar a um enfraquecimento da Petrobras. A Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil. Ela garante a segurança energética do país e é um importante motor da economia. Se a empresa for enfraquecida, isso terá um impacto negativo no país.
É importante que o governo brasileiro resista à pressão para que a Petrobras pague dividendos totais, como exigem a velha mídia e os banqueiros. O governo deve priorizar os investimentos da empresa e o desenvolvimento do país.
Os defensores do pagamento de dividendos extras argumentam que:
- A Petrobras é uma empresa de “mercado” e deve ser gerida como tal.
- Os acionistas têm direito a receber dividendos integrais.
- O pagamento de dividendos aumentará o valor da empresa.
- O pagamento de dividendos atrairá investimentos.
No entanto, esses argumentos são falhos:
- A Petrobras é uma empresa pública estratégica para o Brasil e não deve ser gerida apenas como uma empresa de mercado.
- O pagamento de dividendos pode prejudicar o desenvolvimento do país.
- O valor da Petrobras não depende apenas do pagamento de dividendos.
- Há outras formas de atrair investimentos para a Petrobras.
O governo brasileiro deve:
- Resistir à pressão para que a Petrobras pague dividendos.
- Priorizar os investimentos da empresa.
- Garantir que a Petrobras continue a ser uma empresa estratégica para o desenvolvimento do Brasil.
O futuro da Petrobras está em jogo. O governo brasileiro deve tomar as medidas necessárias para garantir que a empresa continue a ser um importante motor do desenvolvimento do país.
A Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil. Ela garante a segurança energética do país e é um importante motor da economia.
A Petrobras é responsável por:
- Produzir cerca de 90% do petróleo e gás natural que o Brasil consome.
- Gerar cerca de 10% do PIB do Brasil.
- Empregar cerca de 400 mil pessoas diretamente e indiretamente.
A Petrobras também é um importante ator social. A empresa investe em educação, saúde, cultura e meio ambiente.
O pagamento de dividendos pode ter consequências negativas para o Brasil, sem uma reserva de capital, como aprovou o Conselho de Adminstração da Petrobras ao reter 100% da distribuição de dividendos extraordinários.
Primeiro, pode levar a um desinvestimento na empresa. A Petrobras precisa investir bilhões de reais para explorar novas reservas de petróleo e gás, e para desenvolver novas tecnologias. Se a empresa for obrigada a pagar dividendos, ela terá menos recursos para investir.
Segundo, o pagamento de dividendos pode levar a um aumento dos preços dos combustíveis. A Petrobras é a principal fornecedora de combustíveis do Brasil. Se a empresa for obrigada a pagar dividendos, ela terá que aumentar os preços dos combustíveis para compensar a perda de receita.
Terceiro, o pagamento de dividendos pode levar a um enfraquecimento da Petrobras. A Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil. Ela garante a segurança energética do país.
Nesta segunda-feira (11/3), em entrevista ao SBT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a Petrobras deve “pensar nos brasileiros, e não só nos acionistas”, logo após uma reunião em Brasília com o presidente da estatal, Jean Paul Prates.
O presidente Lula também criticou o mercado financeiro, definido por ele como um “rinoceronte, um dinossauro voraz que quer tudo para ele e nada para o povo”.
Se eu for atender apenas à choradeira do mercado, você não faz nada”, resumiu o mandatário.
Para o presidente Lula, a Petrobras tem o papel fundamental de participar da transição energética do país – o que vai demandar investimentos da empresa petrolífera.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.