A procuradora Thaméa Danelon, que redigiu um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes, não deve mais ser nomeada para chefiar a força-tarefa da Lava Jato em Brasília.
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Segundo a colunista da Folha, Mônica Bergamo, o subprocurador da República Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR), já tinha conversado com Thaméa sobre a possibilidade de ela assumir a chefia da Lava Jato na capital federal, mas mudou de ideia depois que vieram à tona as mensagens obtidas pelo Intercept que mostraram a procuradora atuando para derrubar Gilmar Mendes do STF.
Mônica Bergamo informa ainda que o procurador Deltan Dallagnol também estaria com os dias contados na coordenação da Lava Jato em Curitiba.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.