MPT entra com ação contra Havan por coação a funcionários; Condor faz acordo

O Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT-SC) entrou, nesta terça-feira (2), com ação contra as lojas Havan e o seu dono, Luciano Hang, por imposição, coação ou direcionamento do voto dos empregados. Já o dono dos supermercados Condor, Pedro Joanir Zonta, firmou um acordo com o MPT-PR para evitar a ação pelo mesmo motivo.

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Dono da rede Condor também tenta direcionar o voto dos funcionários

O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, publicou um vídeo ameaçando com demissão os funcionários que não votarem em Jair Bolsonaro (PSL).

Hang afirmou que faz pesquisas em suas lojas para saber em quem os trabalhadores pretendem votar.

Já o dono da rede de supermercados Condor, Pedro Zonta, divulgou uma carta aos seus colaboradores “pedindo” que votem em Jair Bolsonaro (PSL). O MPT enxergou coação em ambas as comunicações.

Economia

O MPT divulgou na segunda-feira (1°) uma nota pública para alertar as empresas e a sociedade de que é proibida a imposição, coação ou direcionamento nas escolhas políticas dos empregados.

A ação do MPT contra a Havan pede o pagamento de multa de R$ 1 milhão caso persista a conduta irregular.

Já o presidente do Grupo Condor, Pedro Joanir Zonta, assinou um acordo com o MPT-PR em que se compromete divulgar uma de nota de esclarecimento se abstendo de direcionar os votos dos funcionários.

Ambos os empresários tentavam coagir seus empregados a votarem em Jair Bolsonaro (PSL).

Apoiadores de outras candidaturas estão sugerindo boicote às duas redes de lojas através das redes sociais.