Vigília Lula Livre acusa Greca de cercear a liberdade de manifestação

A Vigília Lula Livre publicou na tarde desta terça-feira (29) uma nota em resposta à decisão do juiz Jailton Tontini que determinou o uso da força policial contra os apoiadores do ex-presidente Lula. Segundo a nota, a Vigília vai recorrer da decisão e culpa o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), por tentar impor um interdito proibitório a todo custo.

A nota da Vigília afirma ainda que o movimento respeitou todos os acordos firmados com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e demais autoridades. A sentença também determina multas de R$ 500 mil diários ao PT e à CUT. Somados, os valores já passam de R$ 10 milhões.

NOTA DA VIGÍLIA LULA LIVRE

Os movimentos sociais, sindicais e partidos que integram a Vigília Lula Livre afirmam que vão recorrer em segunda instância da decisão que determinou o despejo forçado e impôs multa às entidades, proferida pelo juiz Jailton Juan Carlos Tontini, juiz da 3ª Vara da Comarca de Curitiba, desrespeitando acordos já firmados.

Desde o início da Vigília Lula Livre, na madrugada do dia 8 de abril, instalada nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, por onde já passaram mais de 10 mil pessoas, é fato que sempre respeitamos os acordos feitos com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e demais autoridades.

Porém, com a ação de interdito proibitório, o prefeito Rafael Greca assumiu um papel irresponsável, por tentar cercear o direito à livre manifestação e impor um interdito proibitório a todo custo. A vigília Lula Livre, ao contrário, conta com apoio e solidariedade da população paranaense.

Economia

Desde então, em nome do cumprimento dos acordos, mediados pelo Ministério Público do Paraná, retiramos o som, cumprimos os horários estabelecidos de silêncio, fazemos a limpeza das ruas todos os dias, mantemos o diálogo permanente com a vizinhança, entregamos flores e cartas no bom diálogo com a comunidade e mantemos relação respeitosa com a Polícia Militar.

Nosso direito à defesa contra a prisão política do presidente Lula é legítimo e será mantido.

Curitiba, 29 de maio de 2018.

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