Google lucra com o desemprego de Temer

O esquema funciona assim: Michel Temer cria milhões de desempregados e o Google ganha milhões com uma plataforma — o Google Jobs — que promete arranjar trabalho para os brasileiros.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31) apontou que a taxa média de desemprego anual cresceu para 12,7% em 2017, a maior registrada desde 2012. Em 2016 a taxa era de 11,5%. Considerando a desocupação registrada em 2014, quando houve o menor índice, o saldo foi um aumento de quase 6,5 milhões de desempregados. E dentro desta estatística, houve a perda de quase um milhão de empregos com carteira assinada.

Portanto, o Google Jobs aportou corretamente no mundo de Michel Temer. No Brasil, segundo o IBGE, o número de almas desempregadas chega a 13,2 milhões de pessoas. Isto sem contar aqueles trabalhadores que se cansaram de procurar trabalho e partiram para a informalidade, como o UBER ou venda de comida na rua — as primeiras vítimas da reforma trabalhista.

Para ativar a pesquisa personalizada, basta digitar na barra de pesquisa termos como “vagas de emprego em São Paulo”, “empregos em engenharia” ou, ainda, “trabalhos perto de mim”. O Google Jobs funciona tanto no site para desktop ou no app do Google para Android. Será aberta uma barra dedicada a isto, e o usuário que pesquisar uma vez poderá retomar a busca da vaga em que parou no dia seguinte.

A ferramenta foi liberada para os usuários nesta terça-feira (30).

As vagas selecionadas pela nova ferramenta vêm de parceiros do Google no Brasil. Entre eles, são listadas vagas do LinkedIn, Love Mondays, Empregos.com.br, OLX, Trampos.co e Vagas.com.br. Todas as vagas publicadas nestes sites e nos demais parceiros serão acrescentadas imediatamente no Google Jobs.

Economia

Pequenas, médias e grandes empresas também podem publicar suas próprias vagas diretamente no Google Jobs, seguindo um passo a passo disponibilizado pela plataforma.

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