Como a velha mídia ajudou a precarizar a mão de obra no Brasil

O Blog do Esmael mostra por que a velha mídia foi decisiva para a precarização da mão de obra no Brasil, embora tente posar de observadora neutra enquanto seus próprios grupos econômicos lucram com a informalidade crescente, os dados manipulados e as falsas promessas de geração de empregos.

A Folha de S.Paulo, parte do consórcio da velha mídia cujo círculo social circula entre oligarcas da Faria Lima, sempre vendeu a ideia de que era um jornal, mas se comporta como um banco que especula com manchetes, pesquisas do Datafolha e narrativas convenientes. A história recente não deixa dúvidas: eles têm culpa no cartório.

O Blog do Esmael lembra como, entre 2017 e 2019, a velha mídia mentiu abertamente ao país ao prometer que a reforma trabalhista de Michel Temer, então presidente pelo MDB, criaria seis milhões de empregos. O que veio foi o oposto, com cerca de seis milhões de novos desempregados, ampliação da mão de obra sobrante e queda brutal dos salários.

Logo depois, no governo Jair Bolsonaro, do PL, a máquina de fake news da mídia corporativa repetiu o truque ao vender a reforma previdenciária como geradora de outros 4,3 milhões de empregos. A promessa somava 10,3 milhões. A entrega real foi de aproximadamente 12 milhões de desempregados. Um desastre social mascarado por discursos “técnicos”.

Nesse mesmo período, as redações de Folha e Globo garantiam diariamente que o Brasil caminhava para a modernização trabalhista, enquanto PJtização, MEIzalização forçada, desmonte da CLT e sabotagem das aposentadorias aprofundavam o fosso da desigualdade.

O fim da escala 6×1 tende a melhorar salários, consumo e bem-estar porque, ao reduzir a exaustão e devolver tempo livre aos trabalhadores, fortalece a negociação coletiva, pressiona empresas a remunerar melhor e estimula a formalização, o que aumenta a renda disponível nas famílias e ativa o mercado interno.

Paulo Marinho, presidente da Globo, que, historicamente, se posicona contra os trabalhadores do país.
Paulo Marinho, presidente da Globo, que, historicamente, se posicona contra os trabalhadores do país.

O Blog do Esmael mostra que políticas que ampliam direitos sempre geram ciclos virtuosos: mais descanso produz mais produtividade, mais produtividade impulsiona salários, salários maiores ampliam a capacidade de compra e esta roda, quando gira para o povo, acelera o desenvolvimento econômico e reduz a precarização que a velha mídia ajudou a naturalizar.

O surgimento de milhões de MEIs e PJs não foi escolha espontânea de trabalhadores, mas consequência direta da retirada de direitos, do arrocho deliberado e do objetivo explícito de garantir superávit primário para encher as burras de bancos e fundos especulativos, donos e amigos da velha mídia.

Não é coincidência que, hoje, a própria Folha registre informalidade perto de 40%, estagnação da produtividade e dependência crescente do trabalho via aplicativos para sustentar a taxa oficial de desemprego em 5,6%. Esses números não nasceram do acaso, mas das escolhas políticas apoiadas e difundidas por quem controla o discurso público.

O Blog do Esmael acompanha essa discussão há anos e lembra que Folha, Globo e demais conglomerados não são apenas veículos, mas agentes políticos com interesses cruzados com o sistema financeiro. Ao omitirem essa posição e simularem neutralidade, alimentam a perpetuação das fake news que eles próprios criaram para destruir direitos.

A verdade precisa ser dita e escrita, sob pena de o Brasil continuar refém da agenda dos oligarcas e das manchetes fabricadas nos gabinetes da Faria Lima.

Continue acompanhando os bastidores da política e do poder pelo Blog do Esmael, onde a verdade não se esconde.

O banqueiro Luiz Frias, com fortuna estimada em R$ 5 bilhões, preside o Grupo Folha.
O banqueiro Luiz Frias, com fortuna estimada em R$ 10 bilhões, preside o Grupo Folha.

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