O juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), em um despacho na tarde desta sexta-feira (19/5), provocou uma nova reviravolta que atinge o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. O magistrado decidiu que Deltan, agora sem foro privilegiado, o ex-deputado será convocado para prestar depoimento no processo que investiga sua proximidade com o procurador responsável pelo caso Tacla Duran, Walter José Mathias Junior. Essa determinação marca mais um capítulo no turbulento cenário político lavajatista.
A convocação de Deltan Dallagnol ocorre após a cassação de seu registro de candidatura e, consequentemente, de seu mandato como deputado federal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o entendimento do tribunal, Dallagnol antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República para evitar possíveis processos administrativos disciplinares e, dessa forma, burlou a lei.
A ação movida por Tacla Duran levanta suspeitas sobre a imparcialidade de Mathias Junior, e durante uma audiência, o procurador admitiu ter vínculos de amizade com Deltan Dallagnol. O juiz Appio considerou esses fatos relevantes e decidiu que o depoimento do ex-procurador da Lava Jato é necessário para esclarecer a natureza desses vínculos pessoais e íntimos.
O depoimento de Deltan Dallagnol está agendado para o dia 19 de junho, uma segunda-feira, e será realizado de forma presencial. Essa oitiva será um momento crucial para a investigação, pois pode trazer à tona detalhes que afetam diretamente a reputação de Dallagnol e a credibilidade da Lava Jato.
É importante ressaltar que essa convocação só foi possível devido à perda da prerrogativa de foro por parte de Deltan Dallagnol, que agora enfrenta as mesmas condições legais de qualquer cidadão comum. O desdobramento dessa situação promete intensificar ainda mais o debate sobre a atuação da Lava Jato e seus protagonistas.
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Clique aqui para ler a íntegra da decisão do juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
É Moro, “pau que bate em chico, também bate em Francisco”. Agora deve estar se perguntando, se tivesse seguido os trâmites legais e imparciais como juiz, não estaria nesta. Mas, a ganância, prepotência e ambição exacerbada o levaram a isso. Condenou o Presidente Lula sem provas, e o deixou mais de 500 dias na PF de Curitiba. Agora quem sabe não seja o senhor que irá experimentar as acomodações de alguma cela. Sorte sua que poderá encontrar “amigos” com Bolsonaro, Collor, Roberto Jefferson, Daniel Silveira e seu chapa de picaretagem Dallagnol.
A hora que o advogado Duran falar ao Juiz Appio, a casa vai para o beleléu.
Esse marreco e seu comparsa Dalton cometeram tantos crimes com a desculpa de combater a corrupção e que na verdade era uma farsa política para eleger o desastroso Bolsopata.
Por esse motivo e por outros merecem cadeia da pesada.