O empresário curitibano Tony Garcia está cumprindo com a promessa de aquecer o frio na capital paranaense. Ele divulgou nesta segunda-feira (10/7) o que seria o primeiro trecho de conversas gravadas com procuradores da finada Lava Jato.
Em 1 minuto e 26 segundos, Garcia conversa com os procuradores Januário Paludo e Carlos Fernando dos Santos Lima. Este último se aposentou em 2018 e hoje atua como advogado na área de compliance.
“Esse áudio é o primeiro de uma série onde a “origem” do “modus operandi” da LAVA JATO teve início”, anunciou Tony Garcia. Ele reafirma que foi agente infiltrado e acusa o Ministério Público Federal (MPF) de, desde 2006, usá-lo em um “laboratório” para o cometimento de crimes de membros da Lava Jato.
“Me usaram como “laboratório” para os crimes que viriam a cometer na malfadada operação [Lava Jato] que QUEBROU empresas brasileiras DESTRUINDO MILHÕES DE EMPREGOS!!”, publicou.
No fim de semana, o empresário curitibano criou alvoroso nas redes sociais ao publicar conversas que gravou com o ex-juiz Sergio Moro, que supostamente combina uma sentença com ele na condição de réu.
No áudio de hoje, Tony Garcia apresenta os procuradores Carlos Fernando e Paludo como “pais” da Lava Jato.
“São PROVAS INEQUÍVOCAS de uma relação incestuosa entre RÉU e ACUSADORES onde mostra claramente que nunca fui DELATOR, mas sim, AGENTE INFILTRADO!!”, disse Garcia.
No áudio em questão, Tony Garcia gravou conversa com os procuradores acerca do ex-deputado José Janene, já falecido.
Esse novo áudio, que integra o Vaza Cueca, vem à tona nas vésperas do Conselho Nacional do Ministério Público Federal (CNMP) inciar uma correição na Procuradoria-Geral da República, seção Paraná, em cima dos procuradores que atuavam na famigerada 13ª Vara Federal de Curitiba (Lava Jato).
Ouça o áudio:
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.