Sergio Moro deu “azar”, avaliam correligionários de Ratinho Junior

Correligionários de Ratinho Junior (PSD) avaliam que os fatores Sergio Moro e Alvaro Dias, ambos do Podemos, deram “azar” na disputa pela reeleição no governador do Paraná. Para complicar ainda mais o cenário, a pipa do suspeito ex-juiz não levanta satisfatoriamente nas pesquisas de intenção de votos.

Há uma semana, Ratinho Junior realizou uma reforma no secretariado e deu com porteira fechada a principal pasta do governo estadual –Desenvolvimento Urbano– para o time de Moro e Ahttps://www.esmaelmorais.com.br/wp-admin/edit-comments.phplvaro.

Só que o queijo começou a desandar desde então. O presidente estadual do Podemos no Paraná, ex-deputado e ex-prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, deixou a sigla para ser o candidato do PSDB contra Ratinho.

Segundo Silvestri Filho, ele foi usado por Alvaro para negociar sua própria reeleição no Senado.

“Alvaro Dias usou toda a força que tem dentro do Podemos para priorizar a reeleição dele e em detrimento de uma construção de uma construção do Podemos para o governo do Paraná e eu não concordo com isso. Sempre tive a posição de que isso enfraquece o projeto nacional do partido. Eu entrei no Podemos como pré-candidato ao governo e isso já vinha desde o partido que estava, que era o Cidadania. Então diante disso, serei candidato ao governo pelo PSDB, que me recebeu muito bem e fui escolhido pelo PSDB. O Alvaro Dias me usou como moeda de troca”, disse Silvestri, em entrevista na Rádio Clube de Ponta Grossa e ao Blog da Mareli Martins.

Os correligionários de Ratinho dizem que se arrependimento pagasse pedágio, o governador estaria muito endividado devido ao acordo [cumprido] com Alvaro e Moro. O problema, afirmam os luas-pretas palacianos, é que a “chave do cofre” [Secretaria do Desenvolvimento Urbano] já está nas mãos do Podemos. Não dá mais para voltar atrás.

Economia

Ratinho Junior foi induzido ao erro de que seria possível colocar um pé em cada canoa presidencial. No entanto, faltou pé para ele e se desequilibrou no primeiro balanço da água.

Se antes o governador do Paraná tinha a possibilidade de ganhar no primeiro turno, depois da entrada de Moro e Alvaro na jogada, hoje há certeza do segundo turno na corrida pelo governo do Paraná.

Além do PSDB de João Doria e Beto Richa, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) também articulam um palanque para o “mito” no Paraná. Estuda-se o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), irmão do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP).

Se se confirmar o cenário, ao menos quatro candidaturas com potencial de vitória serão apresentadas em 2022 no Paraná: Ratinho Junior, Roberto Requião, Cesar Silvestri Filho e Silvio Barros II. A conferir.