Richa, cadê a ponte Matinhos-Guaratuba?

Em 2013, nas vésperas da campanha pela reeleição, o governador Beto Richa (PSDB) entrou no barco prometendo a construção da ponte ligando Matinhos-Guaratuba. Transcorridos três anos, os mais de 1 milhão de veículos que atravessam a Baía de Guaratuba ainda dependem dos obsoletos ferryboat.

O governo do estado já licitou o projeto, cancelou, licitou novamente, suspendeu outra vez, e o dito cujo continua parado. A execução da tão sonhada ponte com suas alças de acesso e vias duplicadas custaria algo em torno de R$ 1 bi. O mesmo valor saqueado da Receita Estadual pela quadrilha investigada na Operação Publicano.

A ponte Matinhos-Guaratuba não seria apenas uma obra para turista ver — e usar — na temporada. Pelo contrário. Seria uma aposta estratégica nos 200 mil habitantes e nos 7 municípios da região, a mais pobre do estado.

A ideia seria voltar o Litoral para o turismo de negócio, a exemplo do que já ocorre na costa litorânea de todo o país. Por comodismo do governo do estado, o Litoral paranaense é subutilizado e relegado ao atraso.

Em vez da ponte, infelizmente, Beto Richa tem sucessivamente aumentado o preço do pedágio — o mais caro do mundo — o que é motivo de embaraços para os comerciantes que perdem fregueses (turistas) em virtude do custo da tarifa proibitiva.

Sobre a campanha pela ponte Matinhos-Guaratuba

Economia

O Blog do Esmael lançou a campanha pela ponte lingado Matinhos a Guaratuba há exatos 4 anos, no dia 27 de dezembro de 2012.

A construção da ponte é uma antiga reivindicação de moradores, veranistas e comerciantes da região.

A ponte sobre a baía de Guaratuba teria 800 metros de extensão, e mais de 34 quilômetros de acessos e viadutos pelas PRs 508 e 412.

No final de 2011, já no governo Beto Richa, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) engavetou o projeto que fora lançado no final da gestão de Orlando Pessuti (PMDB).

Apoios à ponte

Nesses últimos 4 anos de campanha, várias entidades e personalidades políticas manifestaram apoio à construção da ponte no Litoral. Dentre os quais se destacam o Ministério Público, a Federação das Indústrias do Paraná, a União Geral dos Trabalhadores, a Assindilitoral, o Crea.

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