Requião ficou pistola com a Paraná Pesquisas, que mostrou Michelle Bolsonaro na frente para o Senado

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), em entrevista ao Blog do Esmael, mostrou-se irritado com a sondagem da Paraná Pesquisas, nesta quinta (26/10), que mostrou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para virtual disputa pelo Senado em eleição suplementar 2024.

Para fazer contraponto à pesquisa da Paraná Pesquisas, em seu perfil no X (antigo Twitter), Requião realiza sua própria pesquisa:

“Sondagem de opinião nesta rede. Cai o SÉRGIO MORO, em quem você votaria, no Paraná, para o Senado?”, questiona o ex-governador, que, numa parcial, estava com 90% das intenções em um confronto direto com Michelle Bolsonaro.

Ao Blog do Esmael, Requião disse que sua exclusão da pesquisa é mais uma tentativa de calá-lo.

Segundo Requião, a Paraná Pesquisas deixou de lado candidatos e não respeitou a lei de domicílio eleitoral.

O ex-governador afirmou que irá concorrer ao Senado com o apoio de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, que estaria muito próxima de embarcar em um cargo no governo Lula.

Economia

No entanto, o ex-governador e ex-senador tem o desafio de buscar um amplo arco de alianças para essa hipotética disputa suplementar.

Mas não foi só Requião que torceu o nariz para a pesquisa para o Senado no Paraná, que deixa Michelle Bolsonaro na frente.

O ex-deputado e ex-candidato ao Senado, Paulo Martins (PL), também não gostou da ex-primeira-dama na sondagem da Paraná Pesquisas.

Segundo colocado na eleição para o Senado, em 2022, Martins seria defenestrado da corrida com a possível vinda de Michelle para o Paraná.

Por outro lado, o ex-senador Alvaro Dias (PODE) se animou com o levamento que o deixa no jogo pela volta ao Senado.

O senador Sergio Moro (União-PR) está com o mandato a prêmio e aguarda julgamento de duas ações no Tribunal Regional do Paraná (TRE-PR), do PT e PL, por caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições 2022.

Moro irá depor no tribunal eleitoral paranaense no próximo dia 16 de novembro, enquanto testemunhas arroladas por ele começarão a ser ouvidas esta semana.

O próprio diretor-presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, tido como “arma secreta” do ex-juiz da Lava Jato, será o último a prestar depoimento no TRE-PR nesta sexta-feira (27/10).

LEIA TAMBÉM

Uma resposta para “Requião ficou pistola com a Paraná Pesquisas, que mostrou Michelle Bolsonaro na frente para o Senado”

Deixe um comentário