Consciência Negra impulsiona Renato Freitas após vídeo completo da agressão

O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) entrou na véspera do Dia da Consciência Negra fortalecido politicamente depois que o vídeo sem cortes da confusão no centro de Curitiba revelou que ele se defendeu de uma injusta agressão, ao contrário da versão inicial editada que o apresentava como autor da briga com um homem branco.

A narrativa começou a virar no fim da tarde, quando novas imagens ampliaram o contexto e desmontaram a leitura apressada que circulou durante a manhã. O episódio reacendeu, com força, o debate sobre violência política racial na capital paranaense.

Líderes nacionais do PT e do governo reagiram imediatamente.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, manifestou solidariedade pública e afirmou que o caso é “uma evidente provocação que terminou em agressão, às vésperas do Dia da Consciência Negra”.

O presidente nacional do PT, Edinho Silva (PT-SP), classificou o episódio como “inadmissível e criminoso”, lembrando que Renato é liderança reconhecida no combate ao racismo, pela democracia e pela defesa dos direitos sociais.

O diretório nacional do PT também divulgou nota afirmando que Freitas sofreu racismo, agressão e violência política, reafirmando apoio ao parlamentar e destacando que ele é alvo constante da extrema direita paranaense.

“Não aceitaremos que o racismo tente calar vozes que nasceram da mobilização popular”, diz o texto.

Renato Freitas publicou uma reflexão curta, poética e contundente, dizendo que não é vítima nem algoz, apenas sobrevivente. Afirmou esperar que as próximas gerações encontrem uma paisagem mais amena e que compreendam a realidade dura enfrentada por quem cresce nas trincheiras da desigualdade, especialmente na chamada “capital europeia”.

O caso ganha peso simbólico por ocorrer às vésperas do 20 de Novembro, data que expõe as tensões raciais historicamente negadas no Paraná. A reviravolta narrativa se soma à trajetória de um dos parlamentares mais atacados por grupos reacionários e coloca em primeiro plano a discussão sobre justiça racial, violência política e manipulação de imagens nas redes.

O episódio deve repercutir no feriado e no cenário político estadual, com reflexos importantes para 2026. Renato Freitas é pré-candidato a deputado federal.

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