Quem vai herdar o bolsonarismo: Tarcísio de Freitas, Romeu Zema ou Ratinho Júnior?

A iminente declaração de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem despertado especulações sobre quem poderia herdar o eleitorado de direita no país. Entre os ex-governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR) são os mais lembrados. No entanto, é importante considerar que outros líderes políticos também podem surgir como potenciais candidatos para herdar o espólio do bolsonarismo.

O julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) 0600814-85, que analisa a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e de Walter Braga Netto, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, será retomada na próxima terça-feira (27/6) com transmissão ao vivo pelo Blog do Esmael, a partir das 19 horas.

Dito isso e considerando que Inês é morta, ou seja, que a inelegibilidade é uma alvissara, voltemos aos possíveis herdeiros do bolsonarismo.

Segundo sondagens realizadas por políticos ligados ao ex-presidente, a maioria dos eleitores do espectro de direita está aberta a novas lideranças, mesmo sem o apoio de Jair Bolsonaro. O nome que melhor personifica a continuidade do bolsonarismo, de acordo com os entrevistados que se identificam com essa corrente política, é Tarcísio de Freitas. No entanto, é importante ressaltar que as preferências podem mudar ao longo do tempo, e outros líderes também podem ganhar destaque nesse cenário.

Nos bastidores, há movimentações estratégicas por parte da cúpula do PL (Partido Liberal). Diante da possibilidade da declaração de inelegibilidade de Bolsonaro, o partido considera a estratégia de utilizar Bolsonaro como cabo eleitoral nas eleições de 2024 e 2026, visando reeleger o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e eleger o futuro prefeito do Rio de Janeiro. O nome cotado pelo PL para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro é Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente. Além disso, há expectativa de que Tarcísio de Freitas possa se candidatar à reeleição em 2026.

É fundamental ressaltar que essas informações são baseadas em especulações e no contexto atual, podendo sofrer alterações. A dinâmica política é suscetível a mudanças significativas, e é necessário acompanhar de perto os desdobramentos e movimentações políticas para uma análise mais precisa sobre quem poderia herdar o eleitorado de direita no Brasil, caso ocorra a declaração de inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Por isso, é recomendável que você continue seguindo o Blog do Esmael em tempo real.

Economia

No entanto, nos bastidores, já é possível perceber a disputa pela herança bolsonarista, com diversos atores políticos buscando consolidar seu espaço e influência. Após o término do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, várias lideranças surgiram com intuito de herdar o eleitorado de direita no Brasil e se posicionarem como herdeiros políticos do bolsonarismo.

Um dos principais nomes que tem ganhado destaque nessa disputa é o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Além do governador de São Paulo, outros nomes também estão na disputa pela herança bolsonarista. O ex-governador de Minas Gerais, Romeu Zema, é considerado uma figura em ascensão no cenário político e tem se aproximado de setores ligados ao bolsonarismo. Sua gestão como governador tem sido marcada por uma postura liberal na economia e uma agenda de redução do tamanho do Estado, características que dialogam com o eleitorado de direita.

Outro nome que tem sido mencionado nessa disputa é o do governador paranaense Ratinho Júnior, que que se coloca como um potencial candidato a herdeiro do eleitorado de direita. Sua estratégia midiática tenta vender um “Método Paraná” para convencer o restante do País.

Caso sejam frustrados os voos presidenciais desses três governadores – Tarcísio, Zema e Ratinho -, a tendência é que o primeiro concorra à reeleição em SP, enquanto Ratinho e Zema disputem o Senado.

Portanto, caro leitor, prepare a pipoca e suba ao camarote do Blog do Esmael para assistir a essa guerra fratricida da direita pela herança do bolsonarismo. Afinal, como diz o ditado, na política a desgraça de um é a felicidade do outro…

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4 Respostas para “Quem vai herdar o bolsonarismo: Tarcísio de Freitas, Romeu Zema ou Ratinho Júnior?”

  1. Ajunta os três que não dá para ser pareos contra o Presidente Lula, e nem de quem o Presidente Lula indicar em sua sucessão. Sou do Paraná e o Ratinho Jr, não tem caneta para ser Presidente do Brasil, o Zema, nem em Minas Gerais seria reeleito se a onda bolsonarista não tivesse o ajudado e o Tarcísio em São Paulo, é apostar em um cidadão que não tem vivência política suficiente para ser Presidente do Brasil. Em resumo, junta os três e não vão chegar a lugar algum.

  2. Nada a ver este comentário do Teixeira. O Ratinho Junior foi eleito no Paraná independente de Bolsonaro. Aqui o Estado é mais conservador e liberal. Creio que ele tem grandes chances de ser presidente por ser experiente políticamente e governador, além de ter um nome conhecido nacionalmente por ser filho do Ratinho. Já o Tarcísio venceu com a ajuda do Bolsonarismo a do Anti-Petismo em São Paulo, mas se fizer um bom governo se credencia, como todos os governadores anteriores de SP pois o Estado é vitrine. A diferença é que os outros (Alkmin, Serra) eram oposição nutela, já o Tarcísio será mais contundente a Lula, o que pode dar dificuldades a Lula, que só ganhou de Bolsonaro pois o este tinha muita rejeição. Já o Zema creio ser o nome mais fraco, por ser um liberal total e por ser do partido Novo que está enfraquecido.

  3. O comentário do Teixeira é ridículo, para não dizer outra coisa, Romeu Zema foi reeleito em MG no primeiro turno e sem o apoio do Bolsonaro ( que apoiou o Carlos Viana 3 lugar na disputa). O 9 dedos apoiou o Haddad em 2018 e perdeu por 11 milhões de votos para o Bolsonaro. Se não fosse a incompetência do Bolsonaro o PETISMO já estava enterrado junto com boa parte da escória da esquerda

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