PV, Rede e PSol ficam para a repescagem do ministério de Lula

Presidente diplomado ainda precisa resolver o espaço para Simone Tebet e Marina Silva

No futebol, se chama repescagem quando os times mal classificados disputam entre si o direito de continuar no campeonato em condições de igualdade com os demais participantes. Na Copa do Mundo, no Catar, nós vimos isso na fase de grupos, antes o mata-mata que desclassificou a Alemanha, por exemplo. Na política ocorre a mesma coisa.

PV, Rede e PSol ficaram para a repescagem do ministério de Lula. Nesse caso, a política imita a arte.

Nos dois primeiros anúncios realizados pelo presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não constou na lista membros do PV, Rede e Psol – partidos que integraram a coligação nas eleições de 2022.

Lula promete para terça-feira, dia 27 de dezembro, a terceria e última leva de ministros. Falta ele escolher 16 nomes.

Esses são os ministérios que ainda estão sem ministro:

  1. Ministério dos Povos Indígenas
  2. Ministério da Previdência Social
  3. Ministério do Esporte
  4. Ministério das Cidades
  5. Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  6. Ministério do Meio Ambiente
  7. Ministério dos Transportes
  8. Ministério de Minas e Energia
  9. Ministério das Comunicações
  10. Ministério do Turismo
  11. Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
  12. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  13. Ministério da Pesca e Aquicultura
  14. Secretaria de Comunicação Social
  15. Gabinete de Segurança Institucional
  16. Ministério do Planejamento e Orçamento

A choradeira é grande entre os dirigentes da troica [PV, Rede e PSol]. Mas o clima não é diferente no MDB, que rejeita Simone Tebet como sua cota e pleiteiam ministério.

Economia

Além de Tebet, o presidente diplomado ainda precisa resolver o espaço para a ex-ministra e deputada eleita Marina Silva (Rede).

O União Brasil, partido que agasolhou o ex-juiz e senador eleito Serigo Moro, também quer um vistoso ministério no governo Lula. O PSD de Gilberto Kassab, idem, busca um lugar ao Sol, ou melhor, no governo federal.

A notícia ruim é que esses cargos de ministro são finitos, no entanto, as diretorias de empresas públicas e autarquias da administração federal são mais numerosas para a difícil tarefa de aplacar a fome dos líderes partidários.

Esses foram os nomes já confirmados para o minstério:

  1. Fernando Haddad (Fazenda);
  2. José Múcio Monteiro (Defesa);
  3. Mauro Vieira (Relações Exteriores);
  4. Rui Costa (Casa Civil);
  5. Flávio Dino (Justiça);
  6. Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
  7. Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
  8. Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
  9. Nísia Trindade (Saúde);
  10. Camilo Santana (Educação);
  11. Esther Dweck (Gestão);
  12. Márcio França (Portos e Aeroportos);
  13. Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
  14. Cida Gonçalves (Mulheres);
  15. Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
  16. Margareth Menezes (Cultura);
  17. Luiz Marinho (Trabalho);
  18. Anielle Franco (Igualdade Racial);
  19. Silvio Almeida (Direitos Humanos);
  20. Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
  21. Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

A composição do ministério de Lula – além de levar em consideração as questões de gênero, raça e etnia – busca conexão com a base de sustentação futura no Congresso Nacional.

Lula passará o Natal em São Paulo, mas, na segunda-feira (26/12), ele retorna para Brasília para no dia seguinte finalizar seu ministério.

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