► Embargo ao cachê ou é homofobia ou é perseguição política
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decidiu colocar a máquina municipal na campanha presidencial. É possível que haja homofobia e perseguição nessa jogada política.
O mandatário decidiu abrir investigação sobre show de Daniela Mercury no 1º de Maio, Dia do Trabalhador, e suspendeu cachê à cantora.
Cautelarmente, a Prefeitura de SP suspendeu o pagamento dos R$ 100 mil por meio da Controladoria Geral.
Aliado de Bolsonaro e João Doria, o prefeito ficou magoado com o tom das críticas à miséria da economia do governo federal.
O vereador o vereador Fernando Holiday, do MBL (Movimento Brasil Livre), entrou com ação popular para impedir o pagamento do cachê de Daniela Mercury.
O parlamentar do MBL alega que houve “desvio de finalidade” do evento promovido pelas centrais sindicais.
Ora bolas, carambolas. O Blog do Esmael é testemunha de que a classe obreira cumpriu com seu objetivo político, que era denunciar a carestia e a inflação, a volta da fome, o desemprego nas alturas, o aumento no preço dos combustíveis, mazelas promovidas pelo governo Jair Bolsonaro.
No ato pelo Dia do Trabalhador, no Pacaembu, participaram o ex-presidente Lula, Paulinho da Força, dentre outras centrais sindicais. Ou seja, foi um evento plural e suprapartidário.
O embargo ao cachê ou é homofobia ou é perseguição política, prática comum no país desde o golpe de 2016.
Daniela Mercury assumiu namoro com jornalista baiana há quase 10 anos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.