Um grupo de deputados do Partido Liberal (PL) tem se comportado como anarquistas invertidos na Câmara Feeral: se hay gobierno, soy a favor!
Ao menos 20 deputados do PL já declararam amor pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelas vantagens de ser da de sustentação do Palácio do Planalto.
Com 99 deputados, o PL se destaca como o maior bloco da Câmara dos Deputados e atualmente enfrenta uma crise semelhante à que o antigo partido PSL experimentou em 2018.
De acordo com relatórios recentes, tem havido um aumento na vigilância em relação a possíveis trocas de partido, com legendas como Republicanos, MDB, PP, Patriota e Solidariedade demonstrando interesse em conquistar membros insatisfeitos do PL.
Deputados descontentes dentro do próprio partido estão considerando a possibilidade de deixar a sigla devido a divisões internas e também em vista das próximas eleições municipais.
Eles se digladiam em grupos de WhatsApp e nas redes sociais.
Embora o PL possua uma posição mais sólida e uma liderança influente em comparação com o antigo PSL, tensões surgiram após 20 deputados votarem a favor da proposta de Reforma Tributária, mesmo diante das pressões exercidas pelo ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro.
Essa votação causou uma divisão entre os parlamentares que são leais ao ex-presidente e os membros mais centristas, que preferem o conforto de ser governo, gerando troca de insultos e pedidos para que os deputados abandonem o partido.
No entanto, o líder do PL, Altineu Côrtes, assegurou que o partido permanece unido e enfatizou a necessidade de diálogo e respeito.
Côrtes teve reuniões com Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e Jair Bolsonaro para abordar a questão e se engajar em um amplo diálogo com os deputados.
Valdemar Costa Neto tentou resolver a crise reconhecendo as divergências internas do partido e expressando unidade na defesa dos valores de Bolsonaro por meio de uma carta endereçada aos parlamentares.
O PL espera aumentar o número de deputados durante o período de troca de partido em 2026.
As opiniões internas em relação à crise variam, com alguns deputados acreditando em progresso, unidade e foco no futuro, enquanto outros antecipam a continuidade das discussões após o recesso parlamentar.
A divulgação das mensagens do grupo de WhatsApp gerou preocupações, levando a uma reunião entre um pequeno grupo de deputados do PL.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente inelegível, destaca a preferência por resoluções presenciais para evitar vazamentos.
Outro grupo de WhatsApp, composto por aproximadamente 60 deputados do PL afiliados a Bolsonaro, também está discutindo o assunto, com sugestões de uma possível saída coletiva do partido ou até mesmo a expulsão de membros próximos a Valdemar Costa Neto.
O contexto político no Brasil está em constante evolução e adaptação, e somente o tempo dirá qual será o desfecho dessa crise interna no PL e como isso poderá impactar o cenário político nacional.
Em resumo, o Partido Liberal (PL) enfrenta desafios internos, com tensões e divergências que podem resultar em possíveis dissidências.
A liderança do PL busca manter a unidade e o diálogo, enquanto outros partidos estão de olho nessa situação, buscando atrair deputados insatisfeitos.
Mas em um coisa boa parte dos parlamentares tem unidade: se hay gobierno, soy a favor!
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