“O clima é muito parecido com o de 1985, quando Requião venceu Lerner”, diz virtual presidente da federação partidária

O ex-deputado e ex-secretário da Educação, Maurício Requião, ao Blog do Esmael, comparou o atual clima político em 2022 com o de 1985, quando seu irmão, Roberto Requião (sem partido), derrotou o então icônico e “imbatível” Jaime Lerner na disputa pela Prefeitura de Curitiba.

“O clima é muito parecido com o de 1985, quando Requião venceu Lerner. Naquela época, o povo também estava de saco cheio com a ditadura e deu seu voto de protesto”, recorda Maurício Requião, ao afirmar que seu irmão poderá voltar ao governo do Paraná pela quarta vez na onda anti-Bolsonaro e contra neoliberalismo econômico.

Considerado o melhor secretário de Educação que o estado do Paraná já teve, Maurício Requião de Mello e Silva, irmão caçula de Requião, é cotado para assumir a presidência da federação partidária de esquerda e progressista no Paraná. A associação poderá reunir PT, PSB, PCdoB, PV, Rede e PSOL. Outra agremiações ainda poderão encorpar a frente que apoia a chapa Lula e Requião.

37 anos depois da façanha de derrotar Lerner na capital paranaense, eis que Requião novamente é impelido a atravessar o Rubicão: marchar para impedir a reeleição do governador Ratinho Junior (PSD), considerado por ele o pior da história do estado.

“Vamos revogar todos os atos equivocados do Rato para corrigir os rumos do Paraná e, consequentemente, baixar as tarifas de água e luz, bem como impedir o pedágio mais caro do mundo nas rodovias”, disse Requião, ao anunciar sua pré-candidatura ao Palácio Iguaçu pela federação partidária de esquerda e progressista.

Alea jacta est [“a sorte está lançada”], repetiu Roberto Requião, tal qual Júlio Cesar na batalha contra Pompeu em 49 A.C. na Roma Antiga.

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