O recente confronto entre Israel e o grupo Hamas revelou uma série de falhas estratégicas e desorganização nas forças israelenses.
Em uma reportagem neste sábado (30/12), o jornal americano The New York Times analisa detalhadamente os aspectos chave do conflito e suas implicações.
No amanhecer de 7 de outubro, a tranquilidade de Israel foi quebrada pelo som de foguetes vindos de Gaza.
A reação das forças israelenses, embora rápida, expôs uma série de deficiências estratégicas e operacionais.
- Desorganização e falta de preparação: Soldados israelenses foram pegos desprevenidos, sem um plano de batalha claro contra uma invasão em larga escala do Hamas. Esta desorganização questiona a eficácia do treinamento e preparação das forças israelenses para cenários de invasão.
- Dependência de mídias sociais para inteligência: A confiança excessiva em informações coletadas por redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, como WhatsApp, para a tomada de decisões táticas, indica uma lacuna significativa nos protocolos de inteligência militar.
- Subestimação do adversário: Avaliações de segurança falharam em reconhecer a capacidade do Hamas de realizar uma invasão em grande escala, levando a um despreparo notável das forças israelenses.
A incapacidade de prever e responder efetivamente ao ataque do Hamas teve consequências devastadoras:
- Baixas civis e militares: A lenta resposta militar e a descoordenação resultaram em perdas significativas, tanto entre militares quanto civis.
- Impacto na percepção pública: A falha em proteger eficientemente a população abalou a confiança na capacidade defensiva de Israel.
A investigação do The New York Times sugere que a raiz dos problemas enfrentados pelas forças israelenses vai além da desorganização tática.
Aspectos como treinamento inadequado, falta de um plano de defesa contra invasões e subestimação das capacidades do Hamas desempenharam papéis cruciais neste cenário.
Este evento não apenas levanta questões sobre a segurança interna de Israel, mas também tem implicações para a estabilidade da região do Oriente Médio.
A demonstração de vulnerabilidade de uma das forças militares mais avançadas da região pode ter efeitos a longo prazo na dinâmica de poder regional.
Os eventos de 7 de outubro revelam a necessidade urgente de revisão e fortalecimento das estratégias de defesa e inteligência de Israel, alerta a publicação dos Estados Unidos.
O Times ainda diz que é crucial que as lições aprendidas com este incidente sejam aplicadas para evitar falhas semelhantes no futuro e garantir a proteção efetiva da nação e de seus cidadãos.
Os ataques contra mulheres israelenses em 7 de outubro fizeram parte de um padrão de violência sexual por parte do Hamas, acusa o jornal americano.
No entanto, frisa o New York Times, Israel atacou áreas de Gaza para onde os civis tinham fugido, à medida que os seus militares avançavam mais profundamente na Faixa.
No dia 85 da Guerra em Gaza, milhares saem às ruas de Tel Aviv, capital de Israel, para pedir o impeachment do primeiro-ministro extremista Benjamin Netanyahu.
Desde o início do conflito, cerca de 22 mil palestinos morreram, 56 mil ficaram feridos, enquanto 1,3 mil israelenses perderam a vida e 130 reféns ainda está retidos pelo Hamas.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Hamas e pretesto p matar indefesos palestinos civis netanyaho genocida pior q adolf
Netanyaho genocida Assange livre Thiago dos Reis perseguido político