Breno Altman recebe solidariedade de Gleisi Hoffmann contra a perseguição sionista | Guerra em Gaza

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), expressou sua solidariedade ao jornalista Breno Altman, que tem sido uma voz ativa na denúncia do tratamento dispensado ao povo palestino, especialmente em relação aos eventos em Gaza.

Hoffmann critica a ação da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e de agentes estatais brasileiros, considerando-os como uma tentativa de condenar Altman por suas opiniões.

O jornalista Breno Altman vem enfrentando uma série de desafios e controvérsias desde a eclosão da Guerra em Gaza.

Altman, conhecido por suas posições firmes e críticas ao sionismo, tem sido alvo de perseguição e ameaças, tanto pela Conib quanto por agentes do Estado brasileiro, isto é, membros do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.

Várias figuras conhecidas se manifestaram sobre o caso.

O veterano jornalista Joaquim de Carvalho, do portal Brasil 247, em uma declaração enfática, disse:

Economia

“Toda pessoa comprometida com a civilização deve se colocar ao lado do jornalista Breno Altman”.

Esta posição foi reforçada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que condenou a investigação da Polícia Federal contra Altman, classificando-a como uma tentativa de silenciamento.

O jurista Pedro Serrano, em uma publicação, destacou que as ações judiciais contra Breno Altman representam um grave atentado à liberdade de expressão e um exemplo clássico de lawfare.

Esta perspectiva é compartilhada por diversos juristas e acadêmicos, que veem nas ações contra Altman uma violação dos princípios democráticos fundamentais.

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Milhares de pessoas se manifestam em Israel pelo cessar-fogo no dia 36 da guerra em Gaza. Foto: Amir Goldstein/Haaretz
Israelenses vão às ruas de Tel Aviv pelo cessar-fogo. Foto: Amir Goldstein/Haaretz

O uso do judiciário brasileiro para cercear críticas a Israel e ao sionismo não é um fenômeno isolado, inserindo-se em um contexto global que afeta inclusive a mídia israelense.

A comunidade internacional e local tem se pronunciado contra essas medidas, reforçando a necessidade de manter a liberdade de expressão e de imprensa.

Breno Altman, por meio de suas redes sociais, agradeceu a solidariedade recebida.

Ele reiterou seu compromisso em lutar contra o que considera doutrinas colonialistas e racistas, demonstrando sua dedicação à causa palestina.

Em novembro passado, Altman esteve em Curitiba para lançar seu novo livro ‘Contra o Sionismo’ na APP-Sindicato.

A ABI, junto com outras entidades, tem sido vocal na defesa de Altman.

A instituição considera a investigação contra o jornalista como descabida e uma ameaça à liberdade de expressão, um ponto de vista compartilhado por diversas personalidades do meio jurídico e político.

Altman tem sido crítico em relação às ações da Conib, acusando-a de ser uma extensão do governo israelense em território brasileiro e de atuar contra os interesses democráticos.

Ele também questiona a postura do governo brasileiro diante dessas ações, pedindo uma resposta mais firme contra as manobras da Conib.

A situação de Breno Altman ilustra a crescente influência do sionismo nas instituições brasileiras.

Personalidades como o sociólogo Sergio Amadeu e o jornalista Leandro Fortes têm apontado para o poder da Conib e seu papel nas decisões políticas e judiciais no Brasil.

O caso de Breno Altman destaca a importância da liberdade de expressão e da imprensa em uma sociedade democrática.

As reações de solidariedade e apoio que ele tem recebido são um testemunho da resistência contra tentativas de silenciamento e perseguição.

À medida que o debate se desenrola, fica claro que a liberdade de expressão não deve ser comprometida, independentemente das pressões políticas ou ideológicas.

O Blog do Esmael se soma às manifestações de solidariedade ao jornalista Breno Altman.

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