► Os “justiçamentos” são práticas de governos ou grupos antidemocráticos em seus momentos de ocaso
O banqueiro ucraniano Denys Kireev — um dos membros da delegação ucraniana na primeira ronda de negociações entre Kiev e Moscou — morreu no sábado (05/03), confirmou a Direção-Geral de Informações do Ministério da Defesa Ucraniano através das redes sociais.
Segundo informações das agências de notícias internacionais, o negociador de paz ucraniano teria sido executado pelos próprios camaradas ucranianos depois de ser suspeito de ser um espião russo.
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A alegação não verificada foi feita por parlamentares após a morte de Denis Kireev, 45, com mistério em torno das circunstâncias de sua morte.
Autoridades ucranianas disseram que o ex-banqueiro foi morto em uma operação para “defender a nação” e o classificaram como herói.
No entanto, uma reconvenção de um parlamentar afirma que Kireev morreu enquanto estava sendo preso pelos serviços de segurança.
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Kireev esteve presente durante conversas tensas com a Rússia na semana passada, embora seu papel não seja claro.
De acordo com a agência de notícias Interfax, da Ucrânia, o deputado ucraniano Oleksiy Honcharenko escreveu em seu canal Telegram:
– Durante a prisão, o Serviço de Segurança da Ucrânia matou a tiros um membro da delegação negociadora ucraniana Denys Kireev. Ele era suspeito de alta traição.
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Os “justiçamentos” são práticas de governos ou grupos antidemocráticos em seus momentos de ocaso.
A alegação foi ecoada pelo deputado ucraniano Alexander Dubinsky.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.