Cerca de 37 milhões de argentinos estão aptos a voltarem às urnas domingo (19/11), em eleição de segundo turno, para escolher entre o extremista Javier Milei e o ministro da Economia Sergio Massa como presidente da República.
Segundo sondagens para a Casa Rosada, sede da Presidência da República Argentina, há um rigoroso empate técnico dentro da margem de erro e não tem como prever o resultado.
A imprensa argentina destaca a performance sólida de Sergio Massa no debate do último domingo (12/11), considerando-o o vencedor claro do confronto televisivo contra Javier Milei.
Para analistas, Massa soube direcionar o debate para as inconsistências nas propostas de Milei.
O candidato de extrema direita Milei é descrito como um candidato amador, confrontado com um profissional experiente.
A exposição midiática permitiu a Milei alcançar a fama, mas a falta de habilidades específicas o prejudicou no debate.
No entanto, a avaliação é de que a situação social e econômica calamitosa e um acordo entre candidatos adversários complicam o caminho de Massa daqui a quatro dias.
De acordo com especialistas, o debate foi altamente desproporcional na apresentação de propostas entre Massa e Milei.
Embora Massa tenha conquistado o primeiro bloco, parece ter desacelerado no segundo para evitar desequilíbrios evidentes.
Massa demonstrou, no debate, o desejo genuíno de ser presidente, cumprindo os requisitos essenciais de eficiência – lembrando a estratégica do francês Emmanuel Macron, em abril do ano passado.
O sucesso de Massa no debate impactará os indecisos, especialmente em um contexto de empate nas pesquisas, dizem os luas-pretas da campanha do peronista.
A sensação geral é que Massa saiu fortalecido no debate de domingo, enquanto Milei enfrenta críticas pela falta de consistência e expertise.
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No entanto, o futuro presidente permanecerá uma incógnita até a apuração do último voto.
Portanto, o disputadíssimo segundo turno entre Massa e Milei na Argentina lembra muito a dramática e encariçada campanha no Brasil entre Bolsonaro e Lula, que saiu vencedor há pouco mais de um ano.
Lula pediu para que os argentinos se lembrem de que “precisamos” de um presidente que aprecie a democracia e que valorize as relações entre nossos países, registrou no X, antigo Twitter.
No último dia 5 de novembro, em nota assinada pela presidenta nacional, deputada Gleisi Hoffmann (PR), o Partido dos Trabalhadores (PT), que está no poder no Brasil, anunciou apoio à candidatura de Sergio Massa.
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“Defendemos a integração regional para trazer a justiça social, a paz, a democracia e um projeto de desenvolvimento que coloque nossa região de maneira soberana no concerto das nações, num mundo cada vez mais complexo em que todos os dias a democracia e a paz mundial estão em risco”, diz um trecho do documento do PT, que afirma “não ter dúvida” em apoiar Massa.
Milei é chamado de “Bolsonaro” da Argentino, devido à falta de um programa de governo consistente e suas posições extremistas.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Massa é um democrata, enquanto Milei é um bufão extremista, a Argentina está entre a civilização e a barbare..
Creo que el pueblo argentino no cometerá ese absurdo de elegir a un ser mediocre de extrema derecha, votaré por Massa para derrotar al fascismo.
Millei é um imbecil igual ao Bozo.