A noite de fúria do candidato de extrema direita: queixas sobre os sussurros na TV
Desequilíbrio emocional de Javier Milei assusta eleitores na Argentina
O candidato da “La Libertad Avanza” mostrou-se visivelmente desconfortável no meio de uma entrevista, agredindo os trabalhadores do canal e reforçando suas propostas controversas para a Argentina, que voltará às urnas dia 19 de novembro para o segundo turno.
Ele fez uma polêmica referência a um meme envolvendo a líder do PRO, Patricia Bullrich.
Javier Milei experimentou uma noite verdadeiramente tumultuosa.
Enquanto a oposição se reorganiza após as eleições gerais, o economista libertário demonstrou grande desconforto durante uma entrevista televisiva, onde proferiu declarações altamente controversas.
Ele chegou ao ponto de agredir verbalmente os trabalhadores do canal, alegando que estavam causando “muito barulho”, além de chorar em resposta às críticas de Elisa Carrió.
Em um momento, ele fez uma comparação curiosa, afirmando estar no “meio das camas” de Patricia Bullrich.
O momento mais marcante da entrevista ocorreu quando Milei mencionou o acordo com Patricia Bullrich e fez referência a um meme que ele publicou em suas redes sociais após a conferência de imprensa da líder do PRO.
O meme apresenta um leão abraçando um pato.
Milei destacou as métricas do meme, com mais de 250 mil curtidas e quase 16 milhões de impressões.
Ele ainda acrescentou que em sua conta do Instagram, o post obteve um milhão de curtidas.
Tudo isso para ilustrar que, enquanto alguns o criticam, ele se mantém no centro das atenções.
Durante essa noite tumultuada, Milei também fez uma declaração surpreendente sobre sua relação com a imitadora Fátima Florez.
Ele elogiou a beleza de sua namorada e de Fátima Florez, considerando-as como das mulheres mais desejadas da Argentina.
Ele chegou a questionar se não teria cometido algum engano em sua vida.
Javier Milei voltou a agredir os trabalhadores da imprensa durante essa noite caótica.
Ele se queixou do barulho que, segundo ele, os trabalhadores estavam fazendo durante a entrevista, adotando um tom bastante agressivo.
Ele pediu repetidamente que parassem de falar nos bastidores, alegando que se tratava de assuntos delicados.
Ele expressou sua preocupação de que esses murmúrios o atrapalhassem enquanto discutia questões complexas que afetam a vida de 47 milhões de pessoas.
No entanto, é curioso notar que, conforme vídeos publicados nas redes sociais mostraram, o estúdio estava praticamente vazio durante a entrevista.
Ao final da entrevista, Milei pareceu confuso e sem rumo.
Isso, apesar de ser um estúdio que ele havia visitado em diversas ocasiões, como evidenciado nas redes sociais.
No momento em que lhe perguntaram sobre as críticas de Elisa Carrió e sobre as acusações de ser “nazista”, Milei, que costuma responder às críticas de forma agressiva, se emocionou.
Ele afirmou que a situação era tão horrível que nem sequer merecia uma resposta adequada.
Ele mencionou o Museu do Holocausto e sua visita, sugerindo que talvez devesse refletir sobre as acusações que lhe eram feitas.
Poucos minutos antes de seu momento de emoção, Milei voltou a atacar os líderes da Unión Cívica Radical (UCR), chamando-os de “traidores”.
Ele enfatizou que, ao permanecerem neutros em questões morais cruciais, estavam fazendo um “salto no vazio”.
Ele até defendeu as manifestações de seus apoiadores contra os radicais durante o encerramento da campanha.
Finalmente, Milei fez uma afirmação intrigante, levantando a questão do porquê de suas ideias terem recebido tantos votos, algo sem precedentes no “registro histórico internacional”.
Ele ressaltou que não apenas obteve a maior quantidade de votos da história para o liberalismo no século XX, mas também que conseguiu isso em apenas dois anos.
Milei enfretará no segundo turno o ministro da Economia, Sergio Massa, que, de acordo com pesquisas, está liderando a disputa com folga.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
E os argentinos querem colocar este MALUCO para governar. Vão levar mais fumo que os brasileiros levaram do Bolsonaro. Aqui estás TRANQUEIRAS, como o Bolsonaro não se cria nunca mais. Já na Argentina, parece que querem experimentar o doce amargo de um lunático a frente de uma nação.