Parece que o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) trocou a indexação nos preços dos combustíveis. Saiu o dólar, entrou as pesquisas de intenção de votos. Senão, vejamos. O preço do botijão de gás de cozinha, com 13kg, caiu novamente com a subida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na preferência do eleitorado brasileiro. Segundo o Datafolha, o petista pode vencer a eleição no primeiro turno.

Dito isso, a partir desta sexta-feira (23/09), a Petrobras reduziu 6% no preço médio do GLP (gás liquefeito de petróleo) – o famoso gás de cozinha. Coincidentemente, essa queda acompanhou a subida de Lula na pesquisa Datafolha e demais institutos.

Na semana passada, no embalo do ex-presidente Lula, a estatal petrolífera já havia praticado uma primeira redução no gás de cozinha.

A Petrobras jura que essas reduções nos combustíveis – gasolina, etanol, diesel e gás de cozinha – nada tem a ver com o desempenho de Lula nas pequsias. Segundo a empresa, as dimuições nos preços estão associadas à trégua dos preços de referência no mercado internacional.

Até poucas semanas atrás, a companhia alegava [falsamente] que a guerra na Ucrânia era a causa dos aumentos nos preços dos combustíveis no Brasil. Agora que a temperatura no campo de batalha se elevou, com a convocação de 300 mil reservistas pelo lado russo, e ameaça nuclear, a Petrobras vê “trégua” internacional. Muito sinistro isso, que cabe investigação.

A seguir, leia a nota da Petrobras:

Petrobras reduz preços de venda de GLP para as distribuidoras

A partir de amanhã, 23/09, o preço médio de venda de GLP (gás de cozinha) da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,0265/kg para R$ 3,7842/kg, equivalente a R$ 49,19 por 13kg, refletindo redução média de R$ 3,15 por 13 kg.

Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

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