Lula diz no RJ que vai retomar obras e garantir aumento real do salário mínimo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, a partir de janeiro de 2023, o salário mínimo vai aumentar todo ano, acima da inflação, e que o Rio de Janeiro voltará a receber investimentos. A afirmação foi feita durante o ato Todos Juntos pelo Brasil e pelo Rio, em Nova Iguaçu (RJ), que contou com a presença de Marcelo Freixo, na disputa pelo governo fluminense, e André Ceciliano, que concorre ao Senado, além de lideranças locais e nacionais, como a ex-presidenta Dilma Rousseff, Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, Bendita da Silva e Jandira Feghali.

– A partir de janeiro o salário mínimo vai aumentar todo ano de acordo com crescimento da nossa economia – disse Lula. O ex-presidente lembrou que Bolsonaro não vai dar aumento real ao salário mínimo, pois não previu na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê os gastos e investimentos do orçamento da União para o próximo ano.

O ex-presidente também afirmou que retomará as obras em todo o estado do Rio de Janeiro. “

– Freixo, se prepare, eu sei que você está com plano para recuperar a ferrovia aqui no Rio de Janeiro, você quer fazer uma coisa moderna. Então, eu vou lhe falar: pode preparar o projeto porque eu vou ganhar as eleições e vou voltar a investir para que o povo da baixada seja tratado com respeito, seja tratado com decência, porque é tudo que queremos na vida – declarou o ex-presidente.

Dignidade

Aos gritos de “Uh, é o Freixo”, o candidato ao governo do estado assumiu o microfone para dizer que a baixada fluminense é lugar de pessoas com consciência política.

– A baixada não é lugar de gado, é lugar de voto consciente, de luta popular, de conquistas, e é isso que nós vamos mostrar na urna dia dois de outubro – afirmou.

Economia

Freixo disse ainda que o governo Bolsonaro destruiu os direitos trabalhistas e as oportunidades de emprego no país.

– O que o povo quer é emprego, trabalho, dignidade, e é isso que a gente vai entregar pra esse povo, Lula, no Rio de Janeiro e no Brasil inteiro. A gente precisa do governo federal para investir no trem, que está abandonado, reformar as estações, a supervia tem 270 km e passa por 11 municípios. E eu quero avisar: nós vamos colocar o Rio de pé, nós vamos ganhar a eleição – comentou.

Legado

No ato, o candidato ao Senado, André Ceciliano, recordou o legado de Lula e do Partido dos Trabalhadores no estado do Rio de Janeiro, como programa Minha Casa, Minha Vida, que entregou 106 mil moradias, as obras de metrô, VLT, BRT e outras ações que geraram emprego e renda em cidades como Campos, Duque de Caxias, Niterói e Petrópolis, e na capital.

– No tempo do presidente Lula o povo tinha comida na mesa, emprego, lazer no final de semana com um churrasquinho e uma cervejinha. Hoje, o que nós vemos é desemprego e fome, famílias inteiras morando na rua – disse o candidato ao Senado.

Na educação, por exemplo, cinco novos campi de universidades federais e 22 novas escolas técnicas foram construídas, além de outros 117 mil alunos beneficiados pelo Prouni, 138 mil pelo FIES e quase meio milhão de matriculados no Pronatec. “Ele (Bolsonaro) não trouxe nenhum real de investimento para a Baixada Fluminense. Nenhum real para a favela.”

A agenda de Lula no Rio de Janeiro segue nesta sexta-feira, quando ele e Geraldo Alckmin participam de um encontro Evangélicos com em São Gonçalo, às 10h, no Centro Cultural Seven Music. O evento será transmitido pelas redes do ex-presidente.

Ex-presidente Lula defende direitos para trabalhadores de aplicativos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai e trabalhar para garantir os direitos dos trabalhadores de aplicativos, como motoristas e entregadores. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (08/09), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em ato ao lado de Marcelo Freixo e André Ceciliano, candidatos ao governo do Rio de Janeiro e ao Senado pelo estado, respectivamente.

– Acabaram com a carteira profissional. Eu quero saber, cadê os empregos criados pela carteira verde e amarela? O que nós temos são milhões de trabalhadores na economia informal, sem nenhum direito, sem descanso semanal remunerado, trabalhadores sem direito a férias, sem direito a seguridade social. E eles ainda inventaram que as pessoas são microempreendedores – lamentou Lula.

Entregador

O ex-presidente ainda deu como exemplo, entre os trabalhadores de aplicativos, o entregador que não ganha o suficiente para comprar um prato da comida que ele mesmo está entregando.

– O que nós queremos é que esse trabalhador tenha direitos, que ele possa ter Natal, Ano Novo. Esse são direitos que, podem ter certeza, se a gente ganhar as eleições, a partir do dia 1º de janeiro a gente vai começar a discutir os direitos do povo brasileiro de volta. Nós abolimos a escravidão em 1888 e não queremos mais ser escravo de ninguém – completou.

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