Lula distribui 100 toneladas de alimentos enquanto Bolsonaro nega auxílio emergencial de R$ 600

O ex-presidente Lula e o PT dizem que estão fazendo sua parte, dentro das possibilidades, arrecadando mais de 100 toneladas de alimentos em todo o País.

A premissa do “PT Solidário” consiste em PT amenizar a fome de quem mais precisa durante a pandemia, cuja campanha continua com nova entrega de alimentos marcada para o dia 1º de maio — Dia do Trabalhador.

No sábado (17/4), Lula participou da mobilização e reforçou que “a fome não é um fenômeno da natureza”.

A mobilização pela coleta de alimentos é uma ação complementar da luta do Partido dos Trabalhadores pela retomada do auxílio emergencial de R$ 600,00 e por empregos. De acordo com os organizadores do PT Solidário, “a fome não espera” e, diante disso, é preciso buscar maneiras de amenizar as dificuldades do povo.

Enquanto isso, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro continua aglomerando sem máscara e negando o auxílio emergencial de R$ 600.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), participou da mobilização de coleta de alimentos.

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“Foi muito bonita a participação da nossa militância na ação do PT solidário. Agradeço aos companheiros e companheiras por essa participação. Nossa luta política é por trabalho, emprego, renda, mas diante do desastre que assola o Brasil com Bolsonaro, estaremos integrados na grande rede de solidariedade nacional para ajudar o povo a atravessar essa crise. Quem tem fome não pode esperar”, disse a dirigente petista.

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Lula pede ajuda nas redes sociais

O ex-presidente Lula, em suas redes sociais, reforça o pedido de ajuda na arrecadação de comida. O petista sabe que a fome não pode esperar de jeito nenhum.

“Hoje de manhã [sábado] fui até o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC participar de um mutirão de arrecadação de alimentos. É preciso dizer: a fome não é um fenômeno da natureza. Ao mesmo tempo que me senti alegre de poder contribuir, me senti triste de pensar que em um país com o conhecimento tecnológico em agricultura que tem o Brasil, o povo voltou a passar necessidade. Não tem explicação o povo estar passando fome, a não ser a irresponsabilidade do governo. O Brasil tem terra, tem capacidade de produção. E a gente já provou que era possível tomar café da manhã, almoçar e jantar”, declarou.

Unir o Brasil contra a fome

Com pontos de coletas espalhados em todos os estados do Brasil, a união do povo petista resultou em toneladas de alimentos a serem distribuídas às famílias mais vulneráveis do país. Para Camila Moreno, coordenadora nacional da campanha, a arrecadação foi um sucesso.

“O primeiro dia de distribuição de alimentos da campanha PT Solidário foi um sucesso total, com ações em centenas de cidades no país e mais de cem toneladas arrecadadas. Nossa militância é de fato incrível. Vamos atravessar esse momento difícil com muita generosidade para vencer o ódio que se instalou no nosso país com muita solidariedade nos corações e mentes, pra vencer o neofascismo, o neoliberalismo e a fome!”

Para o secretário Nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, a militância mostrou que está em sintonia com o povo brasileiro. “São gestos como esses que mostram a grandeza do nosso partido. Quem tem fome, tem pressa. Parabéns pelo envolvimento de todas e de todos no PT solidário”.

Em Minas Gerais, com 71 cidades envolvidas, foram arrecadadas 41 toneladas de cestas básicas. “Nossa militância abraçou a campanha PT Solidário e a cada dia mais cidades em Minas Gerais estão aderindo. Já foram várias toneladas de alimentos arrecadados e doados em poucos dias. Vamos ampliar ainda mais a campanha e ajudar no enfrentamento à fome em nosso estado”, afirma Cristiano Silveira, presidente do PT-MG.

Ação Permanente contra a fome

A Campanha PT Solidário continua por tempo indeterminado. De acordo com pesquisa divulgada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 116,8 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar no país.

“PT Solidário não é só um dia, nem só uma campanha. PT Solidário é até ninguém mais passar fome”, destaca Joaquim Soriano, secretário Nacional de Relações Institucionais do PT.

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