O presidente Lula, antes de embarcar para sua primeira viagem internacional, incumbiu os articuladores políticos do Palácio do Planalto a missão de informar aliados de que os cargos no segundo escalão serão definidos somente após as primeiras votações no Congresso Nacional.
O Congresso retomará na semana que vem, a partir de 1º de fevereiro, os trabalhos legislativos com a eleição das mesas executivas na Câmara e no Senado.
O presidente Lula, além de passar essa diretiva política, também avisou que não ‘haverá porteira’ fechada nos ministérios e no segundo segundo escalão do governo – mormente em empresas públicas, autarquias e conselhos de estatais.
Por “porteira fechada” entenda uma prática de o partido que indica o ministro também leva os cargos regionais na pasta.
Evidentemente que existem cargos de segundo escalão, de natureza técnica, que precisam ser preenchidos com urgência sob pena de prejudicar o funcionamento da máquina pública. No entanto, essas funções não passam despercebidas por todos os partidos políticos.
A frente ampla de Lula possui mais de 20 “famintas” legendas. Dezesseis delas apoiaram o petista já no segundo turno. Outras do Centrão migraram após a vitória do presidente.
Estima-se que 282 deputados apoiarão Lula na Câmara em 2023, enquanto a Casa tem 513 parlamentares.
No Senado, Lula terá o voto de 46 dos 81 senadores – diz o Palácio do Planalto.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.