Lava Jato: Delatores se rebelam contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol, revelando a farsa da operação em Curitiba

A vida não está nada fácil para os antigos protagonistas da Lava Jato em Curitiba. Agora, são os próprios delatores e informantes que se voltam contra o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol.

O estopim dessa rebelião foi acendido pelo empresário curitibano Tony Garcia, que agora se intitula “informante” de Moro, após desandar uma delação com o ex-juiz da força-tarefa.

Durante uma entrevista à TV 247, conduzida pelos jornalistas Joaquim de Carvalho e Leonardo Attuch, Garcia jogou luz sobre graves denúncias, corroborando as revelações da Operação Spoofing de que toda a operação não passou de uma grande farsa para prender Lula e eliminar o PT do cenário político brasileiro.

Além da pitoresca história da “festa da cueca”, revelada por Garcia, cujas “imagens clandestinas eram usadas para chantagem”, o informante de Moro trouxe à tona denúncias de extrema gravidade. A CNN Brasil, que repercutiu o caso, destacou que o juiz Eduardo Appio foi afastado da 13ª Vara Federal de Curitiba por estar se aproximando muito de Sergio Moro. Enquanto isso, a TV Globo permanece em silêncio diante das bombásticas acusações.

Em suas declarações à TV 247, Tony Garcia afirmou o seguinte:

“Eles me amarraram nesse acordo durante dez anos. Eles ficaram me usando para obter informações, usaram informações para perseguir o PT, eles usaram da minha amizade com o Eduardo Cunha para eu colher informações de operadores do PT, operadores da Petrobras, operadores do Zé Dirceu, de tudo, eles queriam pegar tudo.”

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“Eu falei que eu era agente infiltrado, que eu recebia as ordens diretas do Moro, que ele pedia para eu ir sem advogado. Eu fui 40 vezes ao MPF, fiquei trabalhando para eles, me fizeram de funcionário”, relatou o ex-deputado. “Ela [Hardt] passou por cima de tudo.”

“Eles realmente me prejudicaram, tentaram quebrar o meu acordo que, segundo eles mesmos [Moro], é transitado e julgado. Mas eles não me intimidaram, pelo contrário, me deram força para que eu viesse a público agora e denunciasse o que estão fazendo.”

O deputado Beto Richa (PSDB), ex-governador do Paraná, também citado por Tony Garcia, afirmou que foi uma das vítimas dessas narrativas criminosas criadas dentro da Lava Jato, sem ter qualquer relação com a Petrobras ou com os fatos relacionados a ela.

Nessa entrevista explosiva ao 247, Tony Garcia pediu desculpas públicas à ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficou ilegalmente preso por 580 dias em Curitiba. Segundo o delator e informante, os cenários foram forjados pela Lava Jato e pelo ex-juiz Sergio Moro.

Essas revelações lançam mais certezas sobre a atuação ilegal da Lava Jato, evidenciando o viés político e as irregularidades cometidas pelos seus principais agentes. Some-se à entrevista de Tony Garcia, vem aí [ainda] o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, a revisão da delação do ex-ministro Antônio Palocci e outros delatores que estão pedindo para falar em juízo imparcial, não ligado a Moro, Dallagnol ou à juíza substituta Gabriela Hardt.

Moral da história: delatores e informantes lideram uma verdadeira vingança do pipoqueiro em relação à velha Lava Jato.

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