Governador Cláudio Castro afirma que suspeitos foram presos por ações terroristas no Rio

A cidade do Rio de Janeiro foi palco de eventos chocantes no dia 23 de outubro de 2023.

Uma operação da Polícia Civil culminou na morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, um dos líderes da milícia na Zona Oeste da capital.

Contudo, o que acabou ganhando destaque foram os atos de terrorismo que resultaram no incêndio de 35 ônibus e um trem na região.

O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que há um plano de contingência em andamento para restaurar a ordem e evitar novos ataques ao transporte público.

O Blog do Esmael detalha os acontecimentos do dia 23 de outubro no Rio de Janeiro, as ações das autoridades, e o significado desses eventos para a segurança pública da cidade e do país como um todo.

A noite de caos

Operação policial e atos de terrorismo

A operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro teve como alvo Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão.

Economia

Ele era apontado como um dos líderes da milícia que atua na Zona Oeste da cidade.

Durante a ação policial, Faustão foi morto. No entanto, os eventos que se seguiram chocaram a população.

O incêndio dos ônibus e trem

Durante a ação policial, Faustão foi morto
Segundo o governador do Rio, 35 ônibus foram incediados. Foto: reprodução.

Criminosos incendiaram 35 ônibus e um trem na região, causando pânico e destruição.

Cinco bairros, Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos e Santa Cruz, foram diretamente afetados.

O ataque resultou em bloqueios nas vias e na paralisação temporária do transporte público.

A cidade do Rio de Janeiro entrou em um estágio de mobilização devido à gravidade dos incidentes.

A resposta das autoridades

O plano de contingência de Cláudio Castro

Em resposta aos ataques, o governador Cláudio Castro afirmou que a polícia está em ação para garantir a segurança e evitar novos atos de terrorismo.

Ele também declarou que os suspeitos presos em conexão com os incêndios estão sendo encaminhados para presídios federais, devido à gravidade das ações, que são consideradas terroristas.

A surpresa das forças de segurança

Castro admitiu que as forças de segurança foram surpreendidas pelos ataques e ressaltou a dificuldade em lidar com ações não coordenadas.

Ele assegurou que as forças de segurança estão empenhadas em prender Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, líder da milícia e irmão de Faustão.

A dimensão nacional do problema

O governador enfatizou que o desafio da segurança pública no Rio de Janeiro é um problema que vai além das fronteiras do estado.

Ele alegou que as organizações criminosas atuam em nível nacional, e é necessário uma mobilização conjunta de todos os estados para enfrentar essas ameaças.

O caos nas ruas

Impactos na vida dos moradores

Os ataques afetaram drasticamente a vida dos moradores da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O comércio, escolas e o trânsito foram severamente impactados.

Moradores e trabalhadores da região enfrentaram dificuldades de deslocamento e congestionamentos em várias vias.

Histórias de superação

Relatos de moradores como Catita Leal Cesario, que caminhou por uma hora para chegar em casa após os ataques, demonstram a resiliência da população diante dos eventos perturbadores.

No entanto, a falta de transporte público e a ausência de policiamento geraram preocupações e dificuldades adicionais.

Quem era Matheus da Silva Rezende, o Faustão, e qual era seu papel na milícia?

Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, era um dos líderes da milícia que atuava na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Seu papel na milícia era de destaque, uma vez que ele ocupava a posição de líder, sendo considerado o “número dois” na hierarquia da organização na região de Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

A milícia é uma organização criminosa que tem se expandido no Rio de Janeiro, controlando áreas territoriais e operando de maneira semelhante ao tráfico de drogas.

Essas milícias muitas vezes estão envolvidas em atividades ilegais, incluindo extorsão, tráfico de drogas e agressões.

Sua morte ocorreu durante uma operação policial que visava combater a atuação dessas organizações criminosas.

No entanto, os eventos que se seguiram ao confronto com a polícia, incluindo os ataques a ônibus e trem na região, agravaram ainda mais a situação da segurança pública na cidade do Rio de Janeiro.

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