Globo, sempre ela, contrária aos trabalhadores e favorável às privatizações em SP

A greve que paralisa o metrô, Sabesp e USP em São Paulo, nesta terça-feira (3/10), tem suscitado debates intensos e despertado o monstro neoliberal que habita a alma da TV Globo.

Enquanto os trabalhadores buscam proteger seus direitos e protestar contra as privatizações, a Globo, sempre alinhada com os interesses do capital vadio, se posiciona contra esta greve.

O posicionamento da Globo, que é uma concessão pública, revela um conflito de interesse com o posicionamento da sociedade paulista.

A greve, convocada em resposta aos planos de privatização da Sabesp e concessão das linhas do Metrô e CPTM à iniciativa privada, visa proteger serviços públicos essenciais.

Os trabalhadores alegam que essas privatizações podem prejudicar a qualidade e acessibilidade desses serviços.

A Globo, notoriamente crítica à esquerda e aliada ao neoliberalismo, tem veiculado reportagens que desfavorecem os grevistas.

Economia

Em suas coberturas, a emissora tem enfatizado os inconvenientes causados à população e minimizado as reivindicações dos trabalhadores.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, foi ouvido pela Globo e disse que a greve é ilegal e abusiva, prejudicando o cidadão.

Isso reflete o viés antissindical da emissora, que muitas vezes desconsidera os direitos dos trabalhadores em prol do lucro.

Nenhum líder dos sindicatos grevistas, do comando paradista, ao menos nas escutas do Blog do Esmael, teve o mesmo espaço que Tarcísio ou mesmo da bancada da emissora.

No entanto, a greve também tem recebido apoio de sindicatos, movimentos sociais e partidos progressistas, que enxergam a luta dos trabalhadores como fundamental para proteger o bem-estar público.

A oposição da Globo à greve em SP não surpreende, dado seu histórico neoliberal.

É essencial que os cidadãos estejam cientes das perspectivas envolvidas nesse conflito e apoiem os trabalhadores na luta por serviços públicos de qualidade.

Afinal, a verdadeira força está na união dos trabalhadores, não no capital vadio, aquele que nada produz, que vive como sanguessuga nas tarifas cobradas de usuários dos serviços essenciais.

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário