Globo ataca Lula por retomar refinaria Abreu e Lima, denuncia o PT

A importância estratégica da Refinaria Abreu e Lima no contexto econômico e político brasileiro

A Petrobrás, como maior empresa do Brasil, desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e na soberania nacional, enquanto a Globo ataca a retomada dos investimentos pela companhia petrolífera.

“Antes de atacar Lula, deveriam fazer autocrítica do apoio à operação Lava Jato que destruiu a indústria brasileira de engenharia, de óleo e gás e desempregou mais de 2 milhões de trabalhadores, em benefício de seus concorrentes estrangeiros”, afirma o Partido dos Trabalhadores (PT).

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), liderou a resposta do PT ao Globo:

  1. O @JornalOGlobo foi contra a campanha do Petróleo é Nosso, que deu origem à Petrobrás. Seus editoriais, naquele tempo, diziam que não havia petróleo no Brasil e, se houvesse, não teríamos capacidade de explorar. Em 2009, o senhor Sardenberg escreveu que “O petróleo do pré-sal só existe na campanha do governo”. Agora dizem que a Petrobrás não pode nem deve refinar o petróleo que produzimos.
  2. O Globo e seus colunistas vociferam contra a retomada da refinaria Abreu e Lima, anunciada ontem pelo presidente Lula. Querem proibir a Petrobrás de refinar petróleo, produzir diesel e outros combustíveis aqui no Brasil. Pensam que a Petrobrás é deles, mas ela é do povo brasileiro, que a construiu ao longo de 70 anos com investimento público e o trabalho de nossa gente.
  3. São contra a retomada da Abreu e Lima e a expansão do refino para manter o Brasil dependente de importações, pagando em dólares e engordando os lucros das petroleiras que eles sempre defenderam. Foi a política imposta pelo golpe do impeachment, que eles apoiaram e que Bolsonaro aprofundou: privatizar refinarias, oleodutos e a distribuidora, os elos mais lucrativos da cadeia produtiva de óleo e gás.
  4. O plano era reduzir a Petrobrás a mera exploradora de petróleo, além de entregar nossas reservas aos concorrentes. Escorchar o povo com preços internacionalizados. E privatizar os lucros, inclusive o que foi obtido pela venda de patrimônio, esvaziando o caixa de empresa com uma distribuição indecente de dividendos que nenhuma petroleira privada ousa fazer.
  5. Felizmente, para a Petrobrás e para o Brasil, Lula foi eleito e interrompeu o processo de desmonte e alienação da maior empresa do país, que já durava quase 7 anos. Lula nunca escondeu, antes, durante e depois da campanha, que retomaria os investimentos e o papel estratégico da Petrobrás no desenvolvimento nacional. Pensaram que era blefe. Era compromisso.
  6. A Lava Jato, como recordou Lula, e a PGR de Rodrigo Janot atuaram sim sob comando (que chamavam de parceria) clandestino e ilegal do Departamento de Justiça e outros agentes dos Estados Unidos. Agiram como acusadores da Petrobras em processos e acordos que levaram a empresa a sangrar 4 bilhões de dólares, muito mais do que alegam ter “recuperado” para a estatal. Não é “lenda urbana”, senhor Magnoli, foi crime de lesa-pátria e é parte da história, registrada nos anais do STF.
  7. Nos processos contra corruptos que justificaram a existência da Lava Jato, praticamente todos foram soltos, não pelo STF, mas no balcão de delações em que Moro e Dallagnol vendiam alívio de penas em troca de acusações falsas para tentar envolver Lula. A sentença de morte recaiu sobre pelo menos 2 milhões de trabalhadores que perderam o emprego na indústria brasileira de engenharia, de óleo e gás, destruída pela Lava Jato, em benefício de seus concorrentes estrangeiros.
  8. O que o Globo e seus colunistas sustentam é um negacionismo de encomenda e de interesses não muito bem ocultos. Será preciso outra Lava Jato e outro golpe contra o governo do PT para que não sejam, mais uma vez, desmentidos pelos fatos e pela tenacidade do povo brasileiro em construir um país soberano e um futuro melhor.

Recentemente, a retomada das operações na refinaria Abreu e Lima tem gerado intensos debates políticos e econômicos, destacando-se como um ponto de inflexão nas políticas de gestão dos recursos naturais do país.

A Petrobrás não é apenas uma empresa de exploração de petróleo; ela é um símbolo de capacidade técnica e inovação.

Economia

Sua atuação vai além da exploração, abrangendo refinamento, distribuição e comercialização de petróleo e seus derivados, o que a coloca em uma posição estratégica na economia brasileira.

A refinaria Abreu e Lima, situada em Pernambuco, é emblemática pela sua capacidade de refino e pelo seu papel estratégico na redução da dependência de importações de combustíveis.

A decisão de retomar suas operações plenas reflete uma mudança significativa na política energética do Brasil, visando fortalecer a soberania nacional e impulsionar a economia.

Historicamente, O Globo tem adotado uma postura crítica em relação às políticas de fortalecimento da Petrobrás.

Isso se manifesta em seus editoriais e colunas, onde frequentemente questiona as decisões relacionadas à gestão da empresa e à sua política de expansão e refinamento.

Ao analisar o discurso do jornal ao longo dos anos, observa-se uma constante resistência às iniciativas que visam fortalecer a Petrobrás como uma empresa estatal estratégica.

Isso se reflete nas críticas recentes à retomada da Abreu e Lima, onde se percebe uma preferência por políticas que favorecem a privatização e a dependência de importações.

A operação plena da refinaria Abreu e Lima é um passo significativo na redução da dependência brasileira de importações de petróleo e seus derivados.

Isso tem um impacto direto na balança comercial do país e na estabilidade dos preços dos combustíveis no mercado interno.

A retomada da refinaria não apenas fortalece a economia nacional, mas também promove o desenvolvimento regional, gerando empregos e impulsionando a economia local em Pernambuco e regiões adjacentes.

O caso da refinaria Abreu e Lima destaca a importância da soberania energética para o Brasil.

As decisões relacionadas à Petrobrás e seus ativos não são meramente econômicas; elas refletem escolhas políticas que afetam a independência e o futuro do país.

É fundamental que a mídia e os políticos abordem essas questões com a seriedade e a profundidade que elas merecem.

As decisões de hoje definirão o caminho do Brasil nos próximos anos, influenciando não apenas a economia, mas também a soberania nacional e a qualidade de vida da população.

Este artigo foi cuidadosamente elaborado para oferecer uma visão aprofundada e crítica sobre a situação atual da refinaria Abreu e Lima, destacando sua importância estratégica no contexto econômico e político do Brasil.

Através desta análise, buscamos contribuir para um debate mais informado e equilibrado sobre o futuro energético do país.

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