Gleisi Hoffmann se diz escandalizada com os juros altos [409%] no cartão de crédito

Para a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, os juros altos no cartão de crédito podem ser prejudiciais para as famílias e a economia em geral.

Segundo ela, renegociar dívidas e reduzir juros deve ser uma prioridade para o governo, mas é importante notar que isso pode ter impactos econômicos complexos e que medidas precisam ser tomadas com cuidado para não comprometer investimentos e programas sociais.

A longo prazo, continua a dirigente petista, a educação financeira e a promoção de alternativas de crédito mais acessíveis também podem ser importantes para ajudar as pessoas a gerenciar suas dívidas e evitar situações de endividamento excessivo.

“Juros no cartão chegam a 409%! Inacreditável país conviver com isso”, protestou Gleisi, ao denunciar que mais de 50% das famílias estão endividadas.

Gleisi Hoffmann cobrou que é urgente fazer o programa “Desenrola” para que os superendividados renegociem esse passivo. “E baixar juros deve ser tarefa prioritária do nosso governo, sem comprometer investimentos e programas sociais”, disse ela.

Sobre o golpe de Estado contra Dilma Rousseff

Gleisi também chamou pelo nome que deve ser chamado o golpe de Estado contra a presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Economia

“A capa de institucionalidade que revestiu o impeachment da presidenta Dilma não muda o fato de que ela não cometeu crime nenhum. Foi, sim, vítima de uma falsa acusação e de um golpe político”, declarou a presidente do PT.

De acordo com Gleisi, o governo golpista de Michel Temer (MDB), na sequência, implantou, sem ter sido eleito para isso, o teto de gastos contra investimentos na saúde e educação, a supressão de direitos do trabalhador, o desmonte dos instrumentos do Estado para o desenvolvimento, privatização selvagem, dolarização dos combustíveis.

“O Brasil paga até hoje por aquele período, que abriu caminho para o mais nefasto governo da história”, avaliou a dirigente do PT.

Gleisi disse que foi para recuperar a democracia ameaçada e reconstruir o país que se formou uma ampla frente em torno de Lula. “Construir alianças pelo bem do país não significa apagar a história”, pontuou.

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