A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), expressou sua preocupação com a atual taxa de juros no Brasil, que ela classificou como a mais alta do mundo e um obstáculo significativo para o desenvolvimento econômico do país.
A declaração foi feita neste sábado (7/10), reforçando o compromisso de Gleisi com o emprego, a renda e a prosperidade coletiva.
Gleisi Hoffmann, que recentemente passou por uma cirurgia bem-sucedida para desobstrução coronária, também é pré-candidata ao Senado em caso de eleição suplementar, que poderia ocorrer devido à cassação do ex-ministro Sergio Moro (União-PR), atualmente enfrentando julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná por supostas irregularidades nas eleições de 2022.
A líder petista destacou a gravidade da situação econômica do Brasil, afirmando:
“A maior taxa de juros do planeta continua sendo o principal problema da economia brasileira, travando investimentos especialmente no estratégico setor de bens de capital. É uma das piores heranças de Bolsonaro para o país.”
Ela também criticou a alegação do presidente do Banco Central, Campos Neto, de que o aumento das taxas de juros em ano eleitoral visava simular independência, argumentando que o impacto dessa medida recaiu sobre o governo do presidente Lula.
Gleisi defendeu uma ação mais rápida do Banco Central para estimular o investimento, especialmente em um cenário de inflação sob controle.
Além disso, Gleisi Hoffmann sugeriu que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deveria rever o centro da meta de inflação, que atualmente está em 3,25%, considerando-o irrealisticamente baixo.
Essa posição da presidente do PT reflete a preocupação com as questões econômicas do país e a busca por soluções para impulsionar o crescimento econômico e o bem-estar da população brasileira.