O Brasil era feliz com Dilma Rousseff e não sabia: ano de 2014 foi época do pleno emprego

O Brasil é uma nação que experimentou flutuações significativas no mercado de trabalho ao longo dos anos, segundo levantamento comparativo entre 2014 e 2023 realizado pelo Blog do Esmael.

Um dos momentos mais notáveis foi em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, quando o país vivenciou uma sensação de pleno emprego.

Naquela época, a taxa de desocupação atingiu o seu nível mais baixo desde 2002, com apenas 4,8% de desemprego, o que representava cerca de 1 milhão de pessoas desocupadas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para efeitos de comparação, em julho de 2023, a taxa de desocupação no trimestre encerrado estava em 7,9%, o menor resultado para esse período desde 2014, quando era de 6,7%, conforme dados do IBGE.

No entanto, mesmo em um cenário de pleno emprego, a realidade era diferente.

Naquela época, furtos de fios de cobre eram frequentes, muitas vezes atribuídos a atos de vandalismo e não a atividades comerciais.

Economia

Surpreendentemente, nove anos depois, em 2023, empresas de energia e internet em municípios como Curitiba enfrentam sérios problemas devido ao furto de cabos de cobre.

O desemprego impulsionou o número desses furtos, causando impactos significativos na infraestrutura e serviços públicos.

Além disso, dados do sistema penitenciário mostram uma diferença notável entre 2014 e 2023.

Em 2014, durante o período de pleno emprego, havia 711 mil presos no Brasil.

No entanto, em 2023, esse número aumentou para 832 mil.

Isso pode ser visto como um reflexo das mudanças na economia e no emprego ao longo dos anos.

Em resumo, a história do Brasil mostra que a concentração de renda e o desemprego são as principais causas das mazelas sociais e a raiz da violência endêmica que ceifa vidas.

A comparação entre 2014 e 2023 revela como a dinâmica do emprego pode afetar diversos aspectos da sociedade, desde a segurança pública até a infraestrutura.

É um lembrete de que o desenvolvimento econômico deve ser acompanhado de políticas sociais e de segurança eficazes para garantir um país mais estável e seguro para todos os brasileiros.

Para atingir esse “nirvana” é fundamental que o governo atual liberte-se das teses neoliberais, das privatizações, dos juros altos, dos chupa-cabras que sugam o nosso petróleo, e aposte no desenvolvimento econômico como força motriz nacional.

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