Gleisi Hoffmann atacada por “cachorro do fascismo” no aeroporto de Natal

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, foi alvo de um ataque no aeroporto de Natal, Rio Grande do Norte, neste sábado (16/3). O incidente ocorreu quando Gleisi desembarcava, sendo abordada por um indivíduo que ela descreveu como um “cachorro do fascismo”. Este lamentável episódio evidencia a escalada da violência política e a perseguição sofrida por líderes políticos no Brasil.

Gleisi Hoffmann relatou que o agressor é vinculado à turma bolsonarista e já responde a diversos inquéritos policiais. O termo “cachorro do fascismo” usado pela deputada ressalta a gravidade do ataque, apontando para a adoção de métodos intimidatórios por parte de grupos extremistas.

A deputada tomou medidas imediatas, acionando a Polícia Federal para que o agressor seja responsabilizado judicialmente pelos seus atos. Esse comportamento agressivo e violento, além de atentar contra a integridade física e emocional da vítima, revela uma tendência preocupante de radicalização política no país.

Neste momento delicado, é fundamental expressar solidariedade à Gleisi Hoffmann e repudiar veementemente qualquer forma de violência e intolerância política. Líderes de diversos setores da sociedade manifestaram apoio à deputada, destacando a importância da defesa da democracia e dos direitos humanos.

Nas redes sociais, a repercussão do ataque contra Gleisi Hoffmann foi intensa. A própria deputada utilizou sua conta no Twitter para agradecer as manifestações de solidariedade que recebeu e para reiterar sua determinação em enfrentar os ataques e defender suas convicções políticas.

Este incidente não ocorre de forma isolada, mas insere-se em um contexto político conturbado, marcado pela polarização e pelo aumento da violência verbal e física da extrema direita contra o governo. A retórica beligerante propagada por determinados grupos políticos tem contribuído para o acirramento dos ânimos e para o enfraquecimento do debate democrático.

Economia

O ataque sofrido por Gleisi Hoffmann no aeroporto de Natal é um alerta para a necessidade urgente de combatermos a intolerância e o autoritarismo que se manifestam em nossa sociedade. É fundamental defendermos os valores democráticos e garantirmos a segurança e a integridade de todos os cidadãos, independentemente de suas posições políticas.

Como sociedade, devemos repudiar qualquer forma de violência e buscar o diálogo e o respeito mútuo como instrumentos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A solidariedade à Gleisi Hoffmann e a condenação veemente deste ataque são passos importantes nesse sentido.

Sobre os agressores do MBL

Durante um evento político no Rio Grande do Norte, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), foi alvo de hostilidades por parte de membros do Movimento Brasil Livre (MBL). Segundo relatos, enquanto Gleisi discursava, manifestantes do MBL se aproximaram dela de forma agressiva, proferindo insultos e tentando interromper sua fala.

As imagens que circularam nas redes sociais mostram momentos de tensão, com indivíduos do MBL se aproximando da deputada e exibindo comportamento intimidatório. A ação agressiva por parte dos manifestantes foi repudiada por diversos setores da sociedade, incluindo políticos e ativistas, que destacaram a importância do respeito à liberdade de expressão e à integridade física dos representantes políticos.

A deputada Gleisi Hoffmann se pronunciou posteriormente, denunciando o ocorrido e reiterando seu compromisso com a democracia e a defesa dos direitos fundamentais. Ela ressaltou a necessidade de repudiar qualquer forma de violência e intolerância, enfatizando a importância do diálogo e do respeito mútuo na vida política do país.

Até o momento, não foram registrados relatos de ferimentos físicos decorrentes do incidente. No entanto, a situação evidencia a polarização política existente no Brasil e a necessidade de promover um ambiente de debate democrático e pacífico, onde as divergências de opinião sejam respeitadas e discutidas de maneira civilizada.

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) reagiu à agressão contra Gleisi Hoffmann.

“Fascistas não passarão! Covardes da extrema direita gostam de agredir, preferencialmente, as mulheres. Toda solidariedade à presidenta nacional do PT Gleisi e ao deputado federal Fernando Mineiro. Essa turma não vai nos intimidar e calar!”, declarou o parlamentar fluminense.

Elemento que agrediu a presidenta do PT é provocador denunciado por vários crimes

Envolvido em agressão à presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no aeroporto em Natal, o cidadão Matheus Faustino, vulgo FaustinoRN, é um notório provocador fantasiado de jornalista com vasta lista de ações criminosas e alvo de denúncias na Justiça brasileira.

Em suas redes sociais, a presidenta Gleisi agradeceu a solidariedade que recebeu razão do ocorrido no aeroporto no Rio Grande do Norte, agradeceu ao deputado federal Fernando Mineiro, que agiu em sua defesa, e informou que já está adotando as medidas judiciais cabíveis.

“Quem tentou me intimidar é denunciado por vários crimes e responde a inquéritos (veja a lista abaixo). Serve a turma bolsonarista. Já acionamos a Polícia Federal e estamos tomando as medidas judiciais. Terá de responder por seus crimes”, afirmou Gleisi denunciando mais este episódio de violência política contra a mulher.

Invasão de universidade e agressão a funcionários

Em setembro de 2023, Matheus Faustino liderou um grupo de oito pessoas que invadiu um dos prédios da reitoria da UFPR (Universidade Federal do Paraná) em Curitiba e agrediu violentamente alunos e funcionários da instituição.

Diante do questionamento dos vigilantes da universidade, informando que filmagens e fotografias nas instalações da UFPR requerem autorização prévia, os provocadores agrediram alunos e uma servidora com um soco no estômago – veja a íntegra da nota da Universidade.

Ofensas à população trnas nas redes sociais

Em dezembro de 2023, o Ministério Público Federal no Paraná pediu à Polícia Federal (PF) a abertura de uma investigação contra Matheus Faustimo e outro integrante do MBL por transfobia devido a postagens deles nas redes sociais.

O pedido de investigação, segundo o jornal Brasil de Fato, foi feito a partir de uma denúncia do coletivo Advogadas e Advogados Pela Democracia, com base em doze postagens com conteúdo ofensivo à população trans, postadas em seu perfil.

Produção de denúncias falsas envolvendo adolescentes

A lista dos crimes praticados por Matheus Faustino inclui ainda a participação em ação do ex-deputado Arthur do Vall em Marajó que produziram e divulgaram denúncias falsas sobre um suposto esquema de exploração infantil na Ilha de Marajó, expondo crianças e adolescentes, especialmente meninas.

Segundo denúncia do jornal Extra, Do Val (cassado pelo caso das mulheres ucranianas) combinou com moradores locais para que levassem duas adolescentes ao hotel onde ele estava hospedado com o objetivo de forjar a denúncia e produzir o vídeo que, impulsionado, viralizou nas redes.

O que diz o deputado Fernando Mineiro

Hoje a deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal. Eu estava lá para recebê-la e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma.

Outras vezes esse mesmo grupo causou provocações em Natal, com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e também com as deputadas estaduais @Isoldadantaspt e@DivaneidePT. É um grupo fascista organizado, que invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres.

Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa.

Já estamos tomando as providências cabíveis na Justiça para que esse grupo seja punido por suas atitudes e cessem os ataques contra nós. Não temos medo e não vamos recuar diante de qualquer tipo de agressão que esse ou outros grupos de bolsonaristas venham a fazer.

Crimes de violência política e crime de ódio no Brasil

No Brasil, os crimes de violência política e os crimes de ódio são preocupações sérias que afetam a estabilidade democrática e a segurança dos cidadãos. A violência política pode ocorrer em diferentes formas, desde ataques físicos a indivíduos ou grupos por motivos políticos até ameaças, intimidação e difamação. Da mesma forma, os crimes de ódio visam grupos específicos com base em características como raça, etnia, religião, orientação sexual ou identidade de gênero.

No contexto brasileiro, vários incidentes destacaram essas questões. Por exemplo, assassinatos de líderes comunitários, ativistas sociais e políticos em áreas de conflito, especialmente em regiões mais marginalizadas, têm levantado preocupações sobre a segurança daqueles que defendem os direitos humanos e a justiça social. Além disso, ataques a pessoas LGBTQIA+ e minorias étnicas têm sido relatados em diferentes partes do país, demonstrando a persistência do preconceito e da discriminação.

A polarização política e a retórica inflamatória também têm contribuído para um ambiente propício à violência política e ao discurso de ódio. Isso pode ser observado em ataques verbais online, ameaças de morte e agressões físicas direcionadas a políticos, jornalistas e ativistas que expressam opiniões divergentes.

No aspecto legal, o Brasil possui leis que criminalizam a violência política e os crimes de ódio, incluindo a Constituição Federal, o Código Penal e legislações específicas que abordam questões relacionadas à discriminação e à intolerância. No entanto, a eficácia da aplicação dessas leis nem sempre é garantida devido a desafios como impunidade, falta de investigação adequada e até mesmo conivência de autoridades locais.

Combater esses tipos de crimes requer uma abordagem abrangente que envolva educação, conscientização, fortalecimento das instituições democráticas e punição efetiva dos culpados. Além disso, é fundamental promover o diálogo e o respeito mútuo entre diferentes grupos sociais, visando construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos os seus cidadãos.

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Uma resposta para “Gleisi Hoffmann atacada por “cachorro do fascismo” no aeroporto de Natal”

  1. A presidente Gleisi deveria andar com seguranças o aeroporto Afonso Pena em SJP agrediram ela também a anos atrás E essas figuras do MBL como são uns covardes sempre tentam agredir mulheres. A explanação feito pelo Esmael não me deixa mentir

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