Flopou a campanha de Deltan Dallagnol pela criminalização do porte de maconha para uso pessoal

Deu ruim para o ex-deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos), que viu flopar sua campanha pela criminalização do porte de maconha para o uso pessoal.

O ex-procurador e ex-coordenador da finada Lava Jato, em tom punitivista, adota a doutrina americana de “guerra às drogas”, segundo qual a legalização do uso recreativo da maconha aumenta seu consumo e não reduz a atividade criminal.

Não é verdade, segundo estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

A proibição e repressão reduzem expectativa de vida, além de gerar um custo de R$ 50 bilhões aos cofres públicos para a repressão do baseadinho.

Por causa da guerra às drogas, defendida por Deltan, cada brasileiro tem uma redução de 4,2 meses na sua expectativa de vida ao nascer por causa dos efeitos da principal política de segurança pública do país.

Isso não é nada cristão, uma vez que se privilegia a necropolítica, a política da morte, em detrimento da vida das pessoas – principalmente das pobres, pretas e periférias que são as principais vítimas dessa doutrina importada dos Estados Unidos.

Economia

Segundo o Fórum de Segurança Pública, além da vida, a criminalização do uso de drogas também tira recursos da sociedade, não reduz a criminalidade, desequilibra famílias e comunidades e faz com que se deixe de gastar em políticas mais eficientes.

Não é de somenos a cadeia financeira que a maconha legalizada pode gerar, na medicina e no vestuário, traduzindo em emprego e renda.

No entanto, Deltan Dallagnol surta com a tendência de o STF descriminalizar a posse de maconha para uso pessoal. O placar na corte máxima é de 5 votos contra apenas 1, ou seja, falta apenas um voto para declarar inconstitucional o art. 28 da Lei Antidrogas (Lei 11.343/2006).

Perdeu, Deltan.

O Supremo Tribunal Federal tem razão, portanto, nessa pauta da descriminalização da maconha para o uso pessoal.

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