O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) prestem informações sobre investimentos feitos em redes socais.
A decisão de Moraes é um desdobramento do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças a integrantes do STF. Os três bancos públicos e a Secom foram notificados no último dia 25.
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Por meio do detalhamento dos investimentos feitos em publicidade nas redes sociais, o ministro do Supremo busca saber se os bancos e o governo financiaram sites, blogs, portais e redes sociais que propagam fake news na internet.
Há suspeitas de que essa rede de fake news seja ligada ao “gabinete do ódio”, grupo liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que supostamente atua dentro do Palácio do Planalto fazendo ataques virtuais a autoridades, instituições democráticas e adversários políticos do presidente.
Com informações do G1
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.