Facebook e Instagram cobrarão por verificação, enquanto Twitter restringe autenticação de dois fatores via SMS para usuários pagos

Meta, dona do Facebook e Instagram, segue o Twitter e começa a oferecer verificação paga para seus usuários. A verificação concederá um selo azul, proteção extra contra personificação, acesso direto ao suporte ao cliente, além de adesivos exclusivos nas histórias do Facebook e Instagram.

O preço será de US$ 11,99 por mês na web ou US$ 14,99 no iOS e Android (ou, na Austrália, US$ 19,99 na web ou US$ 24,99 no iOS e Android). No Brasil ainda não há um valor definido, mas a média fica entre R$ 60 e R$ 125.

Para evitar contas falsas, a Meta confiará em documentos de identidade do governo para comprovar a identidade de contas verificadas. A verificação não estará disponível para empresas neste estágio.

Por outro lado, a mudança no Twitter pode levar a preocupações com a segurança das contas de seus usuários.

A partir de 20 de março, a autenticação de dois fatores baseada em SMS só estará disponível para usuários inscritos no serviço Twitter Blue de US$ 8 por mês (US$ 11,65). Algo em torno de R$ 62 para os brasileiros.

Antes da mudança, 74,4% das contas ativas do Twitter usavam SMS como método de autenticação, o que levantou preocupações de hacks generalizados.

Economia

O CEO do Twitter, Elon Musk, afirmou que o Twitter estava sendo enganado por US$ 60 milhões por ano com mensagens falsas de autenticação de dois fatores. Ele apoiou separadamente um tweet alegando que os golpes estavam sendo executados por empresas de telecomunicações que configuraram contas de bot para executar o processo de autenticação de dois fatores para obter receita com as mensagens de texto do Twitter.

Estabelecido o monopólio dessas empresas de aplicação na internet, agora elas querem deitar e rolar taxando os usuários – inclusive os brasileiros. Portanto, alô Procon!

Alô, Secretaria Nacional do Consumidor!

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