Estadão destistiu de Moro “chorando de raiva” do PT e de Lula

Em um editorial, o Estadão iniciou a semana observando a “decomposição” do ex-juiz Sergio Moro, ainda senador do União Brasil pelo Paraná.

De acordo com a publicação, o ano de 2024 marca o início da derrocada de Sérgio Moro, o juiz que se tornou símbolo dos crimes perpetrados pela finada Operação Lava Jato.

Em dezembro do ano anterior, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito contra Moro e outros membros da Lava Jato, acusados de grampear ilegalmente um empresário e ex-deputado estadual paranaense.

O inquérito, que corre sob sigilo, é o mais recente capítulo na saga de Moro, que se tornou um dos políticos mais controversos do Brasil.

O ex-juiz, que foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, é acusado de parcialidade e abusos durante a Lava Jato, que condenou dezenas de políticos e empresários por corrupção.

O inquérito do STF é o mais grave golpe sofrido por Moro desde que deixou o governo Bolsonaro, em abril de 2021.

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A acusação de grampear ilegalmente um político é um crime grave, que pode levar à prisão.

O inquérito é baseado na denúncia do empresário e ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia, que afirma que Moro o obrigou a atuar como um “agente infiltrado” para grampear outros políticos e empresários.

Garcia afirma que Moro lhe disse que ele só seria liberado da prisão se cooperasse com a Lava Jato.

O empresário afirma que Moro lhe forneceu um gravador e lhe orientou sobre como grampear os telefones de seus alvos, que incluia juízes, desembargadores e ministros.

A denúncia de Tony Garcia é corroborada por outras evidências, como mensagens trocadas entre Moro e outros membros da Lava Jato.

As mensagens mostram que Moro estava ciente das atividades de grampeamento ilegal, mas não tomou nenhuma medida para impedir.

O inquérito do STF é mais um duro golpe para a reputação de Moro, que sempre se apresentou como um juiz imparcial e defensor da lei, mesmo com suas sentenças anuladas no caso Lula.

A acusação de grampear ilegalmente um político no passado é um crime grave, que pode colocar em xeque a sua curta carreira política.

A derrocada de Sérgio Moro é um evento significativo na política e no judiciário brasileiros.

O ex-juiz foi um dos principais personagens da Lava Jato, que teve um impacto profundo na vida política, econômica e social do país.

A queda de Moro é um sinal de que a Lava Jato perdeu a batalha ideológica e revelou pés de barros, com seus principais artíficies sendo acusados por crimes cometidos na luta pelo poder durante a força-tarefa.

A operação, que já foi considerada um sucesso, está sendo cada vez mais questionada por seus métodos fascistas e resultados pífios, desastrosos para a democracia.

O futuro de Sérgio Moro é incerto, no entanto, há uma forte expectativa de que a justiça eleitoral casse seu mandato de senador pelos crimes de caixa dois e abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

O ex-juiz pode ser condenado pelo inquérito do STF, o que o levaria à prisão.

Mesmo se for absolvido, sua reputação estará irreparavelmente danificada, avalia Estadão, que chora em editorial ao desistir oficialmente de Moro e ampliar seu ódio contra Lula e o PT.

Portanto, o jornalão paulistano jogou a toalha e vê o ex-juiz da Lava Jato como “feijão perdido”, qual seja, uma decomposição moral e política de Sergio Moro.

2 Respostas para “Estadão destistiu de Moro “chorando de raiva” do PT e de Lula”

  1. O critério contra o Moro deve além de honesto se rigoroso, e puni-lo rigorosamente, mas tudo rigorosamente dentro da lei o que ele não o fez conta os seus algozes.
    A cadeia é necessária para que o meliante tire umas boas férias das safadezas que sempre praticou.
    E que a justiça não deixem de lado seus parceiros e conja.

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