Há indícios de uma possível divisão na paisagem da direita política, prometendo agitar as águas da política em Curitiba, com a filiação recente do ex-deputado Deltan Dallagnol ao partido NOVO.
O leitor do Blog do Esmael soube em primeira mão, no início deste mês, que Dallagnol estava negociando a troca do Podemos pelo NOVO.
Dallagnol está embarcando no Novo mesmo após sua inelegibilidade ter sido decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido à cassação de seu mandato.
O que torna essa movimentação ainda mais intrigante é a contemplação de Dallagnol em lançar sua esposa, Fernanda Dallagnol, como pré-candidata à Prefeitura de Curitiba.
É uma estratégia que, sem dúvida, pegou muitos de surpresa.
Na mesma esfera da direita, o deputado estadual Ney Leprevost, representando o União Brasil, declarou com firmeza sua intenção de concorrer à sede do executivo municipal, o Palácio 29 de Março.
Ele busca dissipar qualquer sombra de dúvida quanto a sua determinação, especialmente em meio às referências à “Síndrome de Osmar Dias,” que alude às desistências em momentos cruciais.
Para consolidar sua posição, Leprevost está considerando a possibilidade de ter Juliano Borghetti, membro do PP, como seu vice na chapa.
Borghetti, irmão da ex-governadora Cida Borghetti e cunhado de Ricardo Barros, traz consigo uma vasta experiência, tendo atuado como secretário de Esportes no Paraná, além de administrar as três maiores regionais da capital: Pinheirinho, Tatuquara e CIC.
Caso Ney Leprovost recue, o União Brasil tem seu plano B: a deputada estadual Flávia Francischini, esposa do ex-deputado Delegado Francischini.
Dentro do espectro da centro-direita, emerge como aposta o atual vice-prefeito, Eduardo Pimentel, alinhado com o PSD.
Ele conta com o apoio do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho Junior, ambos do PSD.
No entanto, em meio a essa potencial fragmentação, não podemos subestimar a oposição organizada representada pela frente ampla, liderada pelo campo político do presidente Lula e seu partido, o PT.
Essa coalizão, conhecida por sua capacidade de mobilização e amplo apoio popular, pode se tornar uma força a ser considerada, com potencial para influenciar significativamente o desfecho das eleições e a disputa pelo segundo turno na capital paranaense.
Nomes não faltam ao campo lulista curitibano: Luciano Ducci (PSB), Goura Nataraj (PDT), Arilson Chiorato (PT), Tadeu Veneri (PT), Requião Filho (PT), Carol Dartora (PT), Zeca Dirceu (PT), Roberto Requião (PT) e Doutor Zequinha (PCdoB).
Estamos diante de um quadro político repleto de reviravoltas e estratégias intrigantes, onde a incerteza prevalece e a imprevisibilidade é a norma.
À medida que nos aproximamos das eleições de 2024, os bastidores políticos de Curitiba certamente serão palco de intensas negociações e reviravoltas.
Estaremos atentos para trazer as últimas atualizações sobre essa fascinante saga política.
Portanto, continue seguindo o Blog do Esmael.
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Lendo o fato noticiado, tenho a impressão que Deltan, quer continuar a mamar na teta da política, e sua esposa, não tem bala na agulha e nem ele para bater de frente com seus opositores à postulante a cadeira de Prefeito de Curitiba. Até porque pegou muito mal sua atitude na lava jato que virou vaza jato e mostrou todo o descumprimento jurídico dele e do Moro em relação as suas sentenças. Uma coisa o Deltan é bom! É bom em fazer point pointer, nisso não tem como negar. Só que não sabe demonstrar para que serve os point pointer dele. Bem, só tenho a dizer, este só vai é fazer horário no horário eleitoral. Fora disso, vai ter que pensar como ganhar a vida honestamente e não ficar em um partido como seu Mito, usando recursos públicos para seu benefício. Só concursado para receber recursos públicos, lógico que depois de trabalhar e demonstrar competência técnica e ética para isso. Fora disso, é maracutaia e pilantragem.
Será verdade isso? Ou será estratégia para tirar votos das chapas vinculadas à esquerda? Bom ficar de olho nisso. Política paranaense tem dessas jogadas…