Desmentindo fake news: banheiros unissex nas escolas – a verdade dos fatos, segundo o governo federal

Fetiche de Moro e Franchischini acerca dos banheiros unissex precisa ser resolvido em terapia

O governo federal, em resposta a recentes notícias falsas que ganharam destaque, esclareceu que não há nenhuma obrigação imposta quanto à adoção de banheiros unissex nas escolas.

No dia 17 de junho passado, o Blog do Esmael observou que o ex-deputado Delegado Francischini (União-PR), primeiro cassado por fake news no país, já estava demasiadamente preocupado com esse papo de banheiro unissex.

No entanto, o governo federal detectou esta semana que a disseminação dessas informações incorretas ocorreu após a publicação de uma resolução que trata dos parâmetros para o acesso e permanência de pessoas travestis, mulheres e homens transexuais, além de pessoas transmasculinas e não binárias, nos sistemas e instituições de ensino.

Esta resolução foi elaborada pelo Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.

A resolução em questão estabelece importantes diretrizes que visam assegurar um ambiente inclusivo e respeitoso nas instituições de ensino, em todos os níveis.

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Dentre essas diretrizes, está a garantia do uso do nome social nos formulários de matrícula, registro de frequência, avaliação e em outros sistemas de informação utilizados pelas escolas.

Isso é uma medida essencial para garantir o respeito à identidade de gênero de cada estudante.

Além disso, a resolução também determina que deve ser garantido o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando existentes, de acordo com a identidade e/ou expressão de gênero de cada estudante.

Esta medida visa criar um ambiente onde todos os estudantes se sintam seguros e respeitados, independentemente de sua identidade de gênero.

É importante ressaltar que a resolução não institui banheiros unissex em todas as escolas do país, como algumas informações falsas sugeriram.

O que a resolução realmente determina é a garantia do uso de banheiros, vestiários e espaços de acordo com a identidade de gênero de cada estudante.

Além disso, a resolução menciona a possibilidade de instalação de banheiros de uso individual, independentemente de gênero, como uma medida adicional para promover a inclusão.

A resolução também destaca a importância de campanhas de conscientização sobre o direito à autodeterminação de gênero das pessoas trans e suas garantias.

Além disso, incentiva a fixação de cartazes informando que se trata de espaços seguros e inclusivos para todas as pessoas.

É fundamental esclarecer que esta resolução não possui caráter legal ou de obrigatoriedade.

Ela se destina a fornecer orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização nas escolas.

Diante da disseminação de informações falsas, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, acionou a Advocacia-Geral da União para apuração dos responsáveis por tais ações.

O senador Sergio Moro (União-PR), como se já não tivesse confusão demais, também entrou no esforço para disseminar mentiras sobre o banheiro unissex.

“Sem Congresso, sem debate com a sociedade, sem consulta a Estados e Municípios, sem perguntar aos pais, Governo Lula impõe banheiros unissex para todas as escolas públicas do país”, publicou em seu perfil nas redes sociais.

Ele enfatizou a importância de tratar com rigor da lei aqueles que utilizam a mentira como meio de fazer política e incentivam o ódio contra minorias.

Em resumo, é crucial separar os fatos da desinformação.

A resolução em questão tem como objetivo principal promover a inclusão e o respeito à identidade de gênero, sem impor a obrigatoriedade de banheiros unissex.

A busca por um ambiente educacional mais inclusivo e respeitoso para todos é um objetivo importante e necessário para a nossa sociedade.

Portanto, há um fetiche de Moro e Franchischini acerca dos banheiros unissex que precisa ser resolvido [talvez] em terapia.

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5 Respostas para “Desmentindo fake news: banheiros unissex nas escolas – a verdade dos fatos, segundo o governo federal”

  1. Não diz que LGBT irá no banheiro “contrário”, menciona que tenham banheiros exclusivos para sua privacidade, Salienta o direito deles de ter um banheiro exclusivo mas, isso só valoriza quem tem inteligência, empatia do respeito e sabe da importância da especialidade e da garantia dos direitos de cada cidadão e cidadã

  2. Para vocês verem como o Paraná está “bem representado” no Senado e que teve um ex- deputado estadual que se preocupava muito, mas, muito mesmo com o povo paranaense. Tanta coisa para eles e principalmente o sr. Moro, se preocupar, como acompanhamento dos recursos públicos disponibilizados ao Estado, e ele vai se preocupar com banheiros unisex. Por isso que já joguei a toalha e espero que o paranaense, saiba votar nas próximas eleições, porque se não só iremos ter noticias de Senadores se preocupando com privada alheia ao invés de propor ações úteis ao Brasil e ao Paraná, já que ele nos “representa” lá no Senado. Quanto ao outro, este aí só caiu mais no conceito. Já que sempre foi meio “alinenado” para não escrever outra coisa.

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