Depois do feijão milagroso do pastor Valdemiro, agora tem o calendário do Bolsonaro na “Bolsonaro Store”

O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, fez escola sobre como arrecadar dinheiro na internet. Depois do feijão milagroso do religioso, agora é a vez do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscar bufunfa vendendo… calendário do Bolsonaro.

“Lanço agora o calendário da Bolsonaro Store: aberta a pré venda com desconto por tempo limitado e brinde para os primeiros que adquirirem”, disse o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em vídeo publicado nas redes sociais.

Antes de continuar essa história, porém, gostaria de informar aos seguidores do Blog do Esmael que o filho de Bolsonaro, o Dudu, passou o feriadão de Carnaval entre os municípios de Porecatu e Alvorado do Sul, no Norte Pioneiro do Paraná, onde residem irmãos da mãe do parlamentar [ex-esposa de Bolsonaro]. Eduardo Bolsonaro jantou no restaurante Armazem do Coco, em ALvorada do Sul, e visitou o luxuoso Condominio Forte Real, na cidade vizinha de Porecatu. Esses empreendimentos pertencem ao empresário curitibano Luís Mussi.

No Carnaval, Eduardo Bolsonaro e família estiveram no Norte Pioneiro do Paraná. Fotos: Luís Mussi

Feito esse parêntese, os Bolsonaro estão passando o chapéu entre os apoiadores. “Quem conhece o passado consegue enxergar melhor o futuro. E é pra manter vivo na sua memória os bons trabalhos do presidente Jair Bolsonaro que eu te convido a conhecer o calendário da Bolsonaro Store”, disse o deputado Eduardo Bolsonaro.

Nas redes sociais, o filho do presidente virou motivo de chacotas. Ele foi chamado de “vendedor de calendário” e ironizado por vender o produto com três meses de atraso. Muitos perguntaram se o produdo tardio, anunciado por R$ 49, teria desconto. Claro que isso faz parte da galhofa.

Quanto ao pastor Valdomiro, em 2021, o Ministério Público Federal pediu a proibição da venda do feijão milagroso porque viu indícios de estelionato. Ele prometia a cura para a Covid-19, enquanto Bolsonaro desestimulava a vacinação na pandemia.

Economia

Assista ao vídeo:

LEIA TAMBÉM