Deltan Dallagnol lidera protesto fracassado em frente ao antigo endereço de trabalho, o MPF, em Curitiba

O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos) liderou mais uma manifestação esvaziada em Curitiba, neste domingo (21/5), contra a decisão unânime do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que cassou seu mandato por fraude à lei. A concentração se deu em frente ao antigo endereço de trabalho do ex-procurador da Lava Jato, o Ministério Público Federal (MPF), na Rua Marechal Deodoro.

Com o incentivo de Deltan, que subiu no carro de som, o protesto de hoje foi formalmente convocado pelas organizações de extrema direita MBL Paraná e Curitiba Contra a Corrupção. No entanto, as poucas pessoas presentes nem de longe lembraram os milhares que saíram às ruas da capital paranaense no auge da Lava Jato.

Por unanimidade, o plenário TSE cassou na sessão desta terça-feira (16/5) o registro de candidatura de Deltan Dallagnol, eleito deputado federal pelo Podemos nas eleições 2022. No entanto, o ex-parlamentar se insurge contra a decisão dos ministros. E, recentemente, o agora ficha suja atacou o ministro Gilmar Mendes e políticos de vários partidos em ato de desespero.

Como se observa nas ruas de Curitiba, o distinto público parece que não está disposto a se sacrificar por Deltan ou outro oligarca da finada Lava jato.

Na última sexta-feira (19/5), o deputado cassado desembarcou em Curitiba com a esperança de ser recebido por uma multidão no Aeroporto Internacional Afonso Pena. No entanto, o ato esvaziado mostrou o desprezo da população, que não compareceu em apoio ao ex-deputado.

Como se não bastasse o constrangimento, Deltan Dallagnol decidiu desfilar pelas ruas da cidade em cima de um carro de som, protegido por uma escolta da Polícia Militar. Porém, para sua surpresa e humilhação, nenhum seguidor acompanhou o “cortejo fúnebre”, marcando o fim dos tristes tempos de perseguição política e violação da Constituição, característicos da era da Lava Jato.

Economia

No sábado (20/5), mais um fiasco marcou a suposta marcha para Jesus no centro da capital paranaense. Segundo o ex-governador Roberto Requião (PT), seguidores de Pilatos distorceram a manifestação religiosa. Luiz Carlos Rocha, advogado do presidente Lula, conhecido como Rochinha, denunciou o uso político e ideológico dos evangélicos para fins odiosos.

Para se ter uma ideia do tamanho do fracasso da manifestação em prol de Deltan Dallangol, neste domingo, os presentes não eram suficientes para fechar todas as pistas da larga rua Marechal Deodoro. A título de comparação, em outros momentos, os protestos dos movimentos populares, ocupam as duas marechais – incluindo a rua Marechal Floriano Peixoto – que são fechadas pela quantidade de gente.

Agora a pergunta que não quer calar: por que Deltan Dallagnol escolheu fazer sua arruaça dominical em frente ao MPF? Será que ele sonha voltar ao cargo que deixou para não ser punido? A conferir.

LEIA TAMBÉM

6 Respostas para “Deltan Dallagnol lidera protesto fracassado em frente ao antigo endereço de trabalho, o MPF, em Curitiba”

  1. A Corregedoria da Câmara está à procura do Deltan lá em Brasília. Alguém pode avisar que ele está em Curitiba. O “cidadão do bem” está querendo palanque….mas, a sua vida política acabou. Só resta à ele se explicar ao JUIZ APPIO sobre às suas maracutaias na Lava Jato.

  2. É interessante ver uma critica afirmando que um movimento estava esvaziado, mas não apresentar sequer uma estimativa aproximada do números, aqui vai a estimativa mais aproximada, entre 1500 e 2000 presentes, agora o leitor que faça sua avaliação se isso é muito ou pouco.

Deixe um comentário