Requião sobre a participação de Moro e Deltan na Marcha para Jesus: Discípulos de Pilatos?

A Marcha para Jesus, um evento religioso que reúne milhares de fiéis em diversas cidades ao redor do mundo, é conhecida por sua proposta de celebrar a fé cristã. Neste sábado, 20 de maio, Curitiba foi palco desse encontro, que, segundo algumas observações do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, contou com presenças políticas que lembravam discípulos de Pilatos, e levou poucas pessoas às ruas.

Requião, membro do Partido dos Trabalhadores (PT) e figura importante na política paranaense, criticou a participação do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União), cujas sentenças proferidas durante a operação Lava Jato foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Requião também abordou a presença do ex-procurador Deltan Dallagnol, que atuou como parte da equipe de investigação e desempenhou um papel importante nas denúncias durante a operação. Deltan teve o mandato de deputado federal cassado esta semana por fraudar a justiça, segundo decisão unânime do TSE.

De acordo com Requião, a presença desses dois políticos destacados não condizia com o espírito da marcha, afirmando: “Esta marcha não foi para Jesus, estavam presentes discípulos de Pilatos.”

As declarações de Requião refletem a polarização política que permeia o cenário brasileiro, especialmente no que diz respeito à finada Lava Jato. A Lava Jato supostamente surgiu no Brasil para combater a corrupção, mas depois se provou que foi uma força-tarefa parcial e política que visava o poder, além de perseguir política e ideologicamente os adversários.

O fato de as sentenças proferidas por Sergio Moro terem sido anuladas pelo STF levanta questionamentos sobre a ilegalidade e parcialidade de suas ações durante a operação. Quanto a Deltan Dallagnol, agora um ficha suja, segundo o TSE, é importante esclarecer que ele atuou como procurador e desempenhou um papel fundamental na formulação e condução das denúncias que também se comprovaram fajutas.

Economia

A crítica de Requião à presença de Moro e Dallagnol na Marcha para Jesus sugere que suas ações durante a Lava Jato não estavam alinhadas com os princípios éticos e justos que o evento representa. A menção aos discípulos de Pilatos remete à figura bíblica envolvida na condenação de Jesus Cristo, insinuando que a conduta dos políticos em questão não estava em consonância com os valores cristãos.

Em última análise, as observações de Roberto Requião sobre as presenças de Sergio Moro e Deltan Dallagnol na Marcha para Jesus em Curitiba destacam os rechaços a eles. As sentenças anuladas e os questionamentos sobre a falta de imparcialidade levantam dúvidas sobre a conduta desses dois personagens e a percepção pública de sua integridade.

Ao Blog do Esmael, Requião avaliou recentemente que Sergio Moro será o próximo a ser cassado. O ex-governador disse que observou comentários de advogados sobre o processo e, por isso, vê fundamentação para a perda do mandato. Casso o ex-juiz perca o mandato, uma nova eleição suplementar será convocada no Paraná.

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Uma resposta para “Requião sobre a participação de Moro e Deltan na Marcha para Jesus: Discípulos de Pilatos?”

  1. Alguém tinha dúvidas que os evangélicos iriam usar este ato “religiosos” para fazer promoção política de um caçado e outro em vias de seguir o mesmo caminho. Requião está correto não foi Marcha para Jesus e sim para Pilatus.

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