Cristina Kirchner é condenada a seis anos de prisão e à inabilitação perpétua na Argentina

A vice-presidente Cristina Kirchner foi condenada nesta terça (06/12) a seis anos de prisão na Argentina. Ela foi inabilitada permanentemente para ocupar cargos públicos. Os fundamentos serão conhecidos no próximo ano. A vice-presidente se pronunciou após a decisão e desmantelou as operações da Lawfare. “Esta é uma máfia estatal e judicial paralela”, enfatizou.

O Tribunal Oral Federal 2 proferiu a sentença aos 13 réus, incluindo a vice-presidente Cristina Kirchner. Eles não estiveram presentes na audiência e acompanharam a decisão judicial por videoconferência.

A vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner assegurou que “a verdadeira sentença que dão é a inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos“, porque “condenam o modelo econômico” do peronismo.

Nesse sentido, explicou: “O poder econômico e midiático controla uma espécie de Estado paralelo e restrito. É um sistema disciplinar da direção política argentina. Não dos que pensam como eles, dos Juntos pela Mudança, do peronismo, daqueles de nós que temos compromisso com os direitos do povo. Eles me condenam porque condenam um modelo econômico.”

A vice-presidente antecipou hoje que não será candidata a nenhum cargo nas eleições de 2023.

Dirigindo-se ao CEO do Grupo Clarín, Héctor Magnetto, em mensagem pública, ela disse: “Em 10 de dezembro de 2023 não terei privilégios, então você pode ordenar que seus capangas na Suprema Corte me coloquem na prisão.”

Economia

Solidaridade do PT

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, se solidarizou à Cristina Kirchner.

“Todo apoio à companheira Cristina Kirchner, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!”, disse a dirigente petista.

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