Como a velha mídia apoia Bolsonaro e você nem vê

Fui impelido a escrever sobre o comportamento da velha mídia corporativa – Globo, SBT, Folha, Estadão, Veja, et caterva – devido a várias abordagens sobre o tema em meu círculo social. Não pode pairar dúvidas acerca da preferência dos barões da mídia pelo presidente cessante Jair Bolsonaro (PL).

Antes, um esclarecimento fundamental: não se deixe enganar pelos rompantes supostamente democráticos da velha mídia; ela sempre apoiou golpes de Estado desde a Proclamação da República.

Quando sustento que a TV Globo e Folha são bolsonaristas desde criancinha, contra a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ouço um grito “COMO?” em letras garrafais. Também torcem pelo atual inquilino do Palácio do Planalto outros veículos de comunicação que macaqueiam os dois citados.

Como?

Eu explico.

Se os jornalões da velha mídia não tivessem falado de Jair Bolsonaro ele teria derretido a níveis de Michel Temer (MDB), o Vampirão Neoliberalista, que terminou o mandato com 2% [dois por cento] de popularidade.

Economia

Bolsonaro atinge cerca de 30% das intenções de voto nas pesquisas graças ao eficiente e ostensivo trabalho de propaganda em rádios, TVs, portais de informação, revistas eletrônicas. Sempre houve uma máquina ideológica funcionando 24 horas durante os últimos quatro anos.

Ideologia nada mais é do que a falsa representação da verdade.

Também corroboram para essa farsa eleitoral chamada Jair Bolsonaro as empresas de pesquisas, que são contratadas por bancos para fazer sondagens da preferência do eleitorado na corrida presidencial.

Os banqueiros têm propriedade cruzada com os veículos de comunicação e empresas de pesquisas, a exemplo da Folha/Datafolha, cujo grupo faz parte o PagBank – banco de pagamento online e da máquina Moderninha.

Nunca na história deste País os bancos ganharam tanto quanto no governo Bolsonaro, inclusive na pandemia. Eles tiveram lucro líquido de R$ 132 bilhões no ano de 2021.

É essa farra que eles querem manter a qualquer custo.

Dito isso, a velha mídia se esforça para manter Bolsonaro no noticiário para mantê-lo vivo na disputa presidencial. Paralelamente, ela inventou candidaturas de “terceira via” – Ciro Gomes e Simone Tebet – para vocalizar os eleitores indecisos, que poderiam votar em Lula e decidir a eleição já no primeiro turno.

Lembro-me como se fosse hoje que a Globo, após a definição das candidaturas, em maio, requentou o caso das urnas eletrônicas e do suposto golpe militar. Esses dois temas asseguraram que Bolsonaro respirasse por aparelhos, desde então.

A emissora carioca ainda reativou a pauta da corrupção para tentar rolar na lama Bolsonaro e Lula e, consequentemente, decidir quem é o menos corrupto aos próprios olhos dela [Globo].

Claro, evidentemente a velha mídia não discute em profundidade a crise econômica, o desemprego, a volta da fome e da miséria esses últimos anos de Bolsonaro e Paulo Guedes – o “sinistro” da Economia.

Aparentemente, a Globo et caterva não gosta de Bolsonaro. Mas na essência a Globo et caterva ama Bolsonaro.

A velha mídia funciona como formol para Bolsonaro, portanto.

Só não vê quem não quer.

Blog do Esmael, notícias verdadeiras.

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário