Requião: ser independente é ter comida e emprego para todos

O ex-senador Roberto Requião, candidato do PT ao governo do Paraná, disse neste 7 de Setembro que ser independente é ter comida e emprego para todos.

De nada adianta se enrolar numa bandeira, mas vender o petróleo, privatizar a Copel, submeter as tarifas de água e luz aos lucros de mercado – disse ele.

Em vídeo publicado hoje, Requião diz que uma pessoa só é independente se tiver três refeições por dia, tiver boa escola para os filhos e moradia decente com água, luz e esgoto. “Independência é ter acesso a médico quando preciso”, afirmou.

Economia

– Sou nacionalista. Ainda jovem fui às ruas defender O Petróleo É Nosso. Cantar o Hino Nacional, mas o amor à Pátria não se dissocia do apreço às pessoas, que significa comida na mesa, escola de boa qualidade, moradia decente e emprego para todos – disse Requião, que lembrou da importância de eleger Lula presidente do Brasil.

– Junto com Lula, vamos fazer um Paraná e um Brasil mais justo, igualitário e independente – disse Requião.

Natal Foz

Blog do Esmael, notícias verdadeiras.

Assista ao vídeo:

Requião participa do “Grito dos Excluídos”

Neste 7 de Setembro, bicentenário da independência do Brasil, o candidato ao governo Roberto Requião participou do Grito do Excluídos, que aconteceu na comunidade Vila União, no bairro Tatuquara, em Curitiba. O ato foi promovido pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a participação de movimentos populares, partidos políticos, religiosos de diferentes denominações e moradores da comunidade.

O tema desta edição foi “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?” Os discursos no ato foram marcados pela defesa do acesso à terra, teto e trabalho, os fundamentos da doutrina social do Papa Francisco. Segundo organizadores, o objetivo da manifestação é refletir sobre a trajetória do Brasil e sua população mais pobre, que foi alijada das políticas públicas da maioria dos governos ao longo desses 200 anos.

– Essa é uma manifestação da população excluída de Curitiba. A nossa sociedade está se dividindo em duas classes sociais: os que não comem e os que não dormem. Os que não comem, que não têm direito, não têm saúde, não têm assistência, estão aqui. Os que não comem, não comem porque não têm o que comer. Os que não dormem porque têm medo dos que não comem. Para evitar isso, nossa única solução neste momento é eleger o Lula presidente – disse Requião.

O ato começou às 9h e terminou perto das 12h, quando o projeto Marmitas da Terra, do Movimento Sem Terra (MST), distribuiu milhares de marmitas para a comunidade.

O Grito dos Excluídos aconteceu em diversas cidades do Brasil. No Paraná, além de Curitiba, foram realizados atos em Londrina e Cascavel.

LEIA TAMBÉM