Meta está construindo uma rede social descentralizada para atualizações baseadas em texto, a exemplo do rival Twitter
A desgraça de um é a alegria de outro, diz o mantra capitalista. Que o diga o Twitter, de Elon Musk. Que o diga a Meta, de Mark Zuckerberg. Eles podem protagonizar uma épica disputa pela atenção de 430 milhões de usuários do microblog Twitter, após a errática aquisição da aplicação de internet pelo dono da Tesla.
O que você precisa saber sobre a nova rede social da Meta
- A Meta está desenvolvendo uma rede social descentralizada que permite aos usuários postar atualizações baseadas em texto.
- A plataforma, chamada P92, permitirá que os usuários façam login usando suas credenciais existentes do Instagram.
- A rede será descentralizada, permitindo que os usuários configurem seus próprios servidores independentes e definam regras de servidor específicas para moderação de conteúdo.
- A mudança ocorre em um momento em que o Vale do Silício está repensando o valor dos serviços centralizados, com empresas como o Facebook enfrentando escrutínio por sua abordagem à moderação de conteúdo e seus esforços para impedir a concorrência.
- O desenvolvimento de uma rede social descentralizada pode permitir que a Meta experimente um aplicativo que rejeite as críticas padrão do Facebook e do Instagram.
- No entanto, a construção de uma rede descentralizada lucrativa em escala global não foi alcançada antes.
- A Meta começou a explorar a possibilidade de criar uma rede social descentralizada enquanto o Twitter enfrenta uma queda de popularidade.
- O CEO do Twitter, Jack Dorsey, pediu uma versão descentralizada da rede no passado.
A Meta, empresa que reúne Facebook, Instagram e WhatsApp, está trabalhando na construção de uma rede social descentralizada que permite aos usuários postar atualizações baseadas em texto, de acordo com relatórios.
O projeto está sendo desenvolvido sob o codinome P92 [que mais parece nome de plataforma de petróleo] e permitirá que os usuários façam login usando suas credenciais existentes do Instagram.
Embora os detalhes sejam escassos, a plataforma será construída como uma rede descentralizada, o que poderá permitir que os usuários configurem seus próprios servidores independentes e definam regras de servidor específicas para moderação de conteúdo.
A mudança ocorre em um momento em que o Vale do Silício está repensando o valor dos serviços centralizados, com empresas como o Facebook enfrentando investigação por sua abordagem à moderação de conteúdo e seus esforços para impedir a concorrência.
LEIA TAMBÉM
- EUA investigam as práticas de privacidade do Twitter após a aquisição de Elon Musk
- Facebook e Instagram cobrarão por verificação, enquanto Twitter restringe autenticação de dois fatores via SMS para usuários pagos
- Facebook, WhatsApp e Instagram demitem 11 mil funcionários, anuncia Mark Zuckerberg
- Guerra Rússia-Ucrânia mostra que empresas de redes sociais têm lado no conflito
- Facebook e Instagram ‘não’ estão entre os 10 sites principais do Brasil
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.