Coluna do Ricardo Mac Donald: “Celular: utilidade ou escravidão?”

Ricardo Mac Donald, em sua coluna desta sexta, dá um mergulho filosófico na evolução da tecnologia; "Celular é utilidade ou escravidão?", provoca, para logo em seguida revelar que pesquisa recente, ao perguntar como os cidadãos curitibanos obtêm informações da prefeitura, pela primeira vez o número telefônico 156, com 19%, perdeu para a internet que atingiu 21%; colunista destaca a internet e o celular na transparência de governos; capitão do time do prefeito Gustavo Fruet (PDT) também observa que avanços tecnológicos transformam pessoas em meio homens - meio máquinas!; ao final, ele propõe um desafio: fique 24 horas sem celular e internet e saberá como a vida era há 30 anos!; leia o texto.
Ricardo Mac Donald, em sua coluna desta sexta, dá um mergulho filosófico na evolução da tecnologia; “Celular é utilidade ou escravidão?”, provoca, para logo em seguida revelar que pesquisa recente, ao perguntar como os cidadãos curitibanos obtêm informações da prefeitura, pela primeira vez o número telefônico 156, com 19%, perdeu para a internet que atingiu 21%; colunista destaca a internet e o celular na transparência de governos; capitão do time do prefeito Gustavo Fruet (PDT) também observa que avanços tecnológicos transformam pessoas em meio homens – meio máquinas!; ao final, ele propõe um desafio: fique 24 horas sem celular e internet e saberá como a vida era há 30 anos!; leia o texto.
por Ricardo Mac Donald*

Lembro que, na década de 90, os primeiros celulares eram um tijolão! que não cabia no bolso e precisavam ficar um tempão na tomada para carregar a bateria.

A maquininha! evoluiu e deu um salto fenomenal quando agregou a internet. Hoje rádio, TV, chats, operações bancárias, tudo é possível.

Pelo lado do poder público, houve também uma grande evolução. Veio o E-Governo e os munícipes têm acesso a todas as informações da prefeitura, podendo interagir com a Administração.

Despesas, receitas orçamentárias, conferências, avisos, decretos, legislação, tudo ao alcance de alguns cliques. O quadro foi completado esta semana, com a disponibilidade de acesso a cargos e salários dos 35 mil servidores da ativa e os 8 mil aposentados e pensionistas (clique aqui).

Sentimos que o celular e a internet ocupam, cada vez mais, um tempo avassalador em nossas vidas. Em pesquisa recente, quando foi perguntado como os cidadãos obtêm informações da Prefeitura, pela primeira vez o 156, com 19%, perdeu para a internet que atingiu 21%.

Economia

Mas, e o preço que pagamos? Não falo dos custos, que no Brasil são os maiores do mundo, mas me refiro ao tempo que dedicamos à  maquininha!. Na verdade, já somos meio homens – meio máquinas; só não estamos ligados a elas permanentemente, por fios, graças ao wireless e à s ondas de rádio. Mas a ligação é real, ao ponto de estarem criando um mundo virtual, que prejudica e esfria as relações humanas.

Criam-se relações de etiqueta, levantam-se questões de saúde, mas a maquininha! continua ganhando mais e mais espaço em nossas vidas. Não raro, dá-se preferência à s reuniões por meio eletrônico ao invés de pessoalmente.

à‰ um mundo novo, que vai parar não sabemos onde. Mas, proponho um teste: fique 24 horas sem celular e internet e saberá como a vida era há 30 anos.

*Ricardo Mac Donald Ghisi é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba. Escreve à s sextas no Blog do Esmael.

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