O ex-ministro Ciro Gomes, conhecido por sua trajetória política e por suas tentativas anteriores de alcançar a Presidência da República, está novamente no centro das atenções. Dessa vez, não por uma candidatura direta, mas sim pela sua estratégia de formar uma federação partidária com o intuito de influenciar o cenário político rumo às eleições de 2024 e 2026.
Ciro Gomes, à frente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), está liderando uma iniciativa que busca unir forças com outros quatro partidos políticos: PSDB, Podemos, Solidariedade e Cidadania. Juntos, esses partidos somam um total de 56 deputados na Câmara Federal, o que conferiria considerável peso político à coalizão.
Esta federação não visa apenas as eleições de 2026, onde se espera que Ciro Gomes seja novamente candidato à Presidência da República, mas também as eleições municipais de 2024. Nestas últimas, a coalizão terá seu primeiro teste de força, principalmente nas disputas municipais de destaque, como é o caso da cidade de São Paulo.
Nas eleições municipais paulistanas de 2024, os partidos que compõem a federação de Ciro Gomes enfrentarão um desafio significativo. Serão chamados a apoiar, por um lado, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e por outro, o deputado oposicionista Guilherme Boulos (PSOL). Esta divisão de apoio destacará a força e coesão da coalizão liderada por Ciro Gomes.
Um dos pontos a serem observados é o papel do ex-ministro Aldo Rebelo, que embora licenciado do PDT, mantém influência no cenário político. Sua nomeação como “chanceler” da Prefeitura de São Paulo, ocupando a Secretaria Municipal de Relações Internacionais, levanta questionamentos sobre sua posição dentro desta federação. Aldo Rebelo é cogitado para a vice na chapa de Ricardo Nunes, demonstrando um alinhamento potencial com as forças políticas que integram a coalizão liderada por Ciro Gomes.
No estado do Paraná, a formação desta federação traria uma chapa competitiva para a Câmara Federal, destacando nomes como Rubens Bueno (Cidadania), Luizão Goulart (Solidariedade), Beto Richa (PSDB) e Hauly (Podemos). O possível ingresso de Requião Filho, que ensaia trocar o PT pelo PDT, adicionaria ainda mais peso político à coalizão.
Por fim, Ciro Gomes alimenta o sonho de disputar a Presidência da República em 2026, buscando se posicionar como uma alternativa à polarização estabelecida entre Lula e Bolsonaro. Sua estratégia anti-Lula e anti-PT busca atrair um eleitorado descontente com as opções tradicionais, apresentando-se como uma terceira via política.
Em resumo, a tentativa de Ciro Gomes de formar uma federação partidária representa uma movimentação significativa no xadrez político brasileiro. Com impacto nas eleições municipais de 2024 e perspectivas para as eleições gerais de 2026, esta coalizão busca consolidar-se como uma força política relevante, desafiando a polarização Lula-Bolsonaro no cenáro político atual.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
… CIRO QUEM ???!!!!!! …
ESMAEL … ACORDA, ÍNDIO CHIRÚ!
ACORDA, EDITOR!
Quem disse que Ciro Gomes vai se candidatar para Presidente em 2026?
Ciro está acabado!
Esse Ciro é o único que bate de frente com o sistema financeiro. Já lula e Bolsonaro são dois capachos dos bilionários. É uma falecida reportagem, Ciro não está pensando em se candidatar em 2026 muito menos está liderando conversas para a federação. Quem faz isso é o gigante Lupi.